-->

terça-feira, 15 de março de 2011

15/03/2011 13h29 - Atualizado em 15/03/2011 13h54

A cinco dias da visita de Obama, sósia passeia pelo centro do Rio

Rinaldo Gaudêncio circulou pela Cinelândia nesta terça-feira (15).
Presidente americano discursa no domingo (20).

José Carlos Pereira de Carvalho Internauta, Rio de Janeiro, RJ
Enquanto o verdadeiro Barack Obama não aparece, o seu sósia brasileiro Rinaldo Gaudêncio, aproveita o momento e com a simpatia de sempre prepara o “terreno” para a recepção de Obama. Na manhã desta terça-feira (15), ele esteve na Cinelândia e saudou aqueles que passavam a caminho do trabalho.  (Foto: José Carlos Pereira de Carvalho/VC no G1)
15/03/2011 13h29 - Atualizado em 15/03/2011 13h54
A cinco dias da visita de Obama, sósia passeia pelo centro do Rio
Rinaldo Gaudêncio circulou pela Cinelândia nesta terça-feira (15).
Presidente americano discursa no domingo (20).

José Carlos Pereira de Carvalho Internauta, Rio de Janeiro, RJ
imprimir
Enquanto o verdadeiro Barack Obama não aparece, o seu sósia brasileiro Rinaldo Gaudêncio, aproveita o momento e com a simpatia de sempre prepara o “terreno” para a recepção de Obama. Na manhã desta terça-feira (15), ele esteve na Cinelândia e saudou aqueles que passavam a caminho do trabalho. (Foto: José Carlos Pereira de Carvalho/VC no G1)

A cinco dias da visita de Obama, sósia passeia pelo centro do Rio

Enquanto o verdadeiro Barack Obama não aparece, o seu sósia brasileiro Rinaldo Gaudêncio, aproveita o momento e com a simpatia de sempre prepara o “terreno” para a recepção de Obama. Na manhã desta terça-feira (15), ele esteve na Cinelândia e saudou aqueles que passavam a caminho do trabalho. (Foto: José Carlos Pereira de Carvalho/VC no G1)Enquanto o verdadeiro Barack Obama não aparece, o seu sósia brasileiro Rinaldo Gaudêncio, aproveita o momento e com a simpatia de sempre prepara o “terreno” para a recepção de Obama. Na manhã desta terça-feira (15), ele esteve na Cinelândia e saudou aqueles que passavam a caminho do trabalho. (Foto: José Carlos Pereira de Carvalho/VC no G1)

sexta-feira, 11 de março de 2011

Terremoto atinge o Japão Fazendo a conta dos estragos

Moradores observam cidade devastada depois da passagem do tsunami // AP (AP)
Moradores observam cidade devastada depois da passagem do tsunami

Ondas de tsunami começam a chegar aos Estados Unidos

Ondas de tsunami começam a chegar aos Estados Unidos
"Porto em Santa Cruz, Califórnia"
Nível de água subiu 2,7 metros em Santa Cruz, na Califórnia
Ondas desencadeadas pelo forte terremoto que atingiu nesta sexta-feira o Japão começaram a atingir os Estados continentais dos Estados Unidos, depois de passar pelo Havaí.
Relatos iniciais da defesa civil americana dão conta de que o tsunami parece ter perdido força ao atravessar o Pacífico rumo à América do Norte.
Mas a rede americana ABC disse que as ondas geradas pelo tsunami danificaram barcos aportados na cidade de Santa Cruz, na Califórnia. Segundo a rede, o nível da água subiu cerca de 2,7 metros, e morros próximos à costa da cidade de San Francisco estão cheios de espectadores.
Segundo o Centro de Alerta de Tsunami do Pacífico, ondas com mais de 2 metros de altura também atingiram a cidade de Crescent City, no norte da Califórnia.
Milhares de habitantes foram evacuados de outras cidades costeiras do Estado, como San Mateo. No Estado de Oregon, ao norte da Califórnia, autoridades fecharam escolas próximas à costa e aconselharam moradores a deixar a região.
Obama
Em um pronunciamento nesta sexta-feira, o presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, confirmou que territórios pertencentes ao país no Oceano Pacífico já sentiram efeitos do tsunami.
'Não houve danos grandes até agora, mas nós estamos encarando isso com muita seriedade e monitorando a situação bem de perto', disse.
O chefe de Gabinete da Casa Branca, Bill Daley, disse que 'o medo enorme que havia horas atrás diminuiu sensivelmente, o que é um grande alívio para todos nós'.
Um porta-voz do Centro de Alerta de Tsunami do Pacífico diz que pode levar entre 10 e 12 horas para que os efeitos do terremoto cessem por completo.
Havaí
No Havaí, a 6,2 mil km do Japão, as ondas foram ligeiramente maiores do que o normal, e não houve relatos de feridos nem de graves prejuízos. A maior parte do arquipélago já abandonou o alerta de tsunami, após a evacuação de residências e hotéis nas áreas costeiras durante a madrugada.
O bombeiro Lanson Ronquilio, que vive na Ilha de Oahu, disse à BBC Brasil que as estradas começam a ser reabertas e as pessoas já estão sendo autorizadas a voltar para suas casas.
'Parques e estacionamentos públicos ficaram lotados no meio da noite, porque as pessoas que saíram da costa iam acampar nas partes mais altas da ilha.'
No entanto, Ronquilio disse que as ondas que atingiram o Havaí não causaram maiores problemas.
'A maré subiu bastante, mas só alguns ancoradouros ficaram danificados.'
Sua mulher, a personal trainer brasileira Daniela Freitas Ronquilio, disse que as sirenes de alerta começaram a soar no local às 22h (hora local) e continuaram até a manhã seguinte.
'As escolas estão fechadas e, na minha vizinhança, ninguém foi trabalhar. As filas dos postos de gasolina dão voltas nos quarteirões.'
Os principais aeroportos das ilhas de Maui, Kauai e da grande ilha do Havaí foram fechados por precaução. A Marinha americana ordenou que todos os navios de guerra em Pearl Harbor permaneçam no porto para apoiar missões de resgate, se necessário.
Um funcionário do governo americano diz que o Havaí aparentemente se livrou do pior, mas que ainda havia riscos para a costa ocidental dos Estados Unidos.
América do Sul
O terremoto no Japão, de magnitude 8,9, provocou alertas de tsunami em 20 países americanos.
No Canadá, na província da Colúmbia Britânica, que faz fronteira com os Estados Unidos, as autoridades determinaram a evacuação de algumas regiões costeiras.
O serviço oceânico e de meteorologia dos Estados Unidos estima que as primeiras ondas do tsunami cheguem ao norte da América do Sul por volta das 17h locais (19h de Brasília).
Os governos de Equador e Chile determinaram nesta sexta-feira a saída de moradores de áreas costeiras que podem ser afetadas pelo tsunami.
O presidente equatoriano, Rafael Correa, decretou estado de emergência e pediu para que os moradores das Ilhas Galápagos e de cidades litorâneas no continente busquem locais mais altos.
O governo determinou ainda o fechamento de escolas e afirmou que os militares irão proteger propriedades que terão de ser abandonadas por seus proprietários.
Entre as cidades situadas no litoral equatoriano estão a mais populosa do país, Guayaquil. As Ilhas Galápagos são um patrimônio da Unesco e um popular destino turístico situado a cerca de mil quilômetros da costa do continente.
A estatal Petroecuador, por sua vez, interrompeu o embarque de produtos.
Tsunami atinge a cidade de Iwaki
"Tsunami atinge a cidade de Iwaki"
Tremor seguido de tsunami foi o mais forte a atingir o Japão
O Chile planeja evacuar moradores e turistas da capital da Ilha de Páscoa, Hanga Roa, no sul do Oceano Pacífico.
Um centro de evacuação foi levantado no aeroporto da ilha, a cerca de 45 metros acima do nível do mar, para receber as cerca de cinco mil pessoas que eram esperadas.
Autoridades peruanas disseram que aguardariam até o fim da tarde desta sexta-feira para decidir se ordenariam evacuações de cidades costeiras como Callao.
México
Também é possível que o tsunami atinja a costa oeste do México.
Autoridades de Estados da região esperam que haja uma elevação das ondas em Estados como Jalisco, Guerrero e Baja Califórnia Sur.
Mas não há ainda previsões por parte do governo de que habitantes venham a ser evacuados.
O Estado da Baja Califórnia Sur pode ser o primeiro a ser atingido, mas as autoridades locais disseram não esperar que o tsunami cause grandes estragos, baseado em experiências similares anteriores.
Por ocasião do mais recente tsunami, em 2004, que afetou áreas do Extremo Oriente, o nível do mar do México teve
uma elevação de um metro, em média.
'Amplo estrago'
De acordo com o boletim do Centro de Alertas de Tsunami do Pacífico, a alta magnitude do tremor e leituras dos níveis do mar indicam que o tsunami pode causar ''amplo estrago''.
A entidade define um tsunami como uma série de ondas. A primeira onda a atingir uma região não precisa, necessariamente, ser a mais forte.
O tamanho da ondas de um tsunami não pode ser previsto e a proporção pode variar significativamente ao longo de uma região costeira devido a efeitos locais.
O intervalo entre uma onda de tsunami e outra pode variar de cinco minutos a uma hora e a ameaça de novas ocorrências pode continuar por várias horas.
A ameaça só é considerada encerrada quando grandes ondas deixam de ser registradas por um período de duas horas após o horário estimado para a chegada da primeira onda ou para a primeira leva de grandes ondas.
*Colaborou Camilla Costa, da BBC Brasil em São Paulo
BBC Brasil - Todos os direitos reservados. É proibido todo tipo de reprodução sem autorização por escrito da BBC.

Após tremor, alerta de tsunami se estende à América do Sul

Após tremor, alerta de tsunami se estende à América do Sul
"Carros esmagados por terremoto no Japão"
Tsunami poderia atingir diferentes países na costa do Pacífico
O forte tremor que atingiu o Japão gerou um tsunami que avança pelo Oceano Pacífico e pode atingir a costa da América do Sul.
O Centro de Alertas de Tsunami do Pacífico, que integra a Administração Atmosférica e Oceânica Nacional, dos Estados Unidos, divulgou um alerta dizendo que a gigantesca onda pode chegar ao Chile, ao Equador, à Colômbia e ao Peru.
O tsunami foi gerado pelo tremor de magnitude 8,8 que eclodiu a 400km da costa do Japão, a uma profundidade de 32 km.
A gigantesca onda atingiu o Japão, causando grande destruição. Pelo menos 26 pessoas morreram em consequência do tremor no país.
Segundo o alerta emitido pelo centro, o tsunami ameaça ainda países vizinhos ao Japão, como Filipinas, Japão e Rússia, e países das Américas com costas no Oceano Pacífico, como México, El Salvador, Nicarágua, Guatemala, Costa Rica, Panamá e Honduras.
Representantes do governo da Rússia nas Ilhas de Sakhalin, no extremo leste do país, promoveram a retirada de cerca de 11 mil moradores na região costeira, antecipando a chegada do tsunami que promoveu destruição no Japão.
Autoridades das Filipinas ordenaram a evacuação de comunidades na região costeira ao leste do país.
No Japão, usinas nucleares e refinarias de petróleo foram fechadas devido a temores que elas poderiam ser atingidas.
'Amplo estrago'
De acordo com o boletim do Centro de Alertas de Tsunami do Pacífico, a alta magnitude do tremor e leituras dos níveis do mar indicam que o tsunami pode causar ''amplo estrago''.
A entidade define um tsunami como uma série de ondas. A primeira onda a atingir uma região não precisa, necessariamente, ser a mais forte.
O tamanho da ondas de um tsunami não pode ser previsto e a proporção pode variar significativamente ao longo de uma região costeira devido a efeitos locais.
O intervalo entre uma onda de tsunami e outra pode variar de cinco minutos a uma hora e a ameaça de novas ocorrências pode continuar por várias horas.
A ameaça só é considerada encerrada, quando grandes ondas deixam de ser registradas por um período de duas horas após o horário estimado para a chegada da primeira onda ou para a primeira leva de grandes ondas.
BBC Brasil - Todos os direitos reservados. É proibido todo tipo de reprodução sem autorização por escrito da BBC.

Terremoto e tsunami matam mais de 300 no Japão

Terremoto e tsunami matam mais de 300 no Japão
REUTERS
Por Chisa Fujioka e Elaine Lies
TÓQUIO (Reuters) - O maior terremoto já ocorrido no Japão em 140 anos de medições atingiu na tarde desta sexta-feira (madrugada no Brasil) a costa nordeste do arquipélago, provocando uma onda de dez metros de altura que varreu tudo em seu caminho, incluindo casas, navios, carros e estruturas agrícolas.
Cerca de 300 corpos foram encontrados na cidade costeira de Sendai, no nordeste do país, segundo a emissora de TV NHK. Aparentemente, as pessoas morreram afogadas. A dimensão dos danos ao longo de uma extensa faixa costeira indica que o número de mortos pode aumentar significativamente.
Centenas estão desaparecidos.
A Cruz Vermelha disse em Genebra que a parede de água é mais alta do que algumas ilhas do Pacífico, e um alerta de tsunami foi emitido para toda a bacia do oceano, com exceção do Canadá e da parte continental dos Estados Unidos.
A Indonésia, o Estado norte-americano do Havaí e as Filipinas, entre outros, determinaram a desocupação de áreas costeiras.
Países da região como Taiwan, Austrália e Nova Zelândia, no entanto, já suspenderam o alerta.
Por causa do tsunami, a população japonesa foi orientada a fugir de áreas costeiras para terrenos mais elevados.
Foram registrados incêndios em pelo menos 80 lugares, segundo a agência de notícias Kyodo. A Kyodo também informou que uma embarcação com cem pessoas naufragou por causa do tsunami.
Cerca de 3 mil pessoas que moram perto de uma usina nuclear na localidade de Fukushima foram orientadas a deixar suas casas, mas o governo afirmou que não há riso de vazamento. Segundo as autoridades, a remoção da população da área era uma precaução por causa do mau funcionamento do equipamento de resfriamento do reator.
'Eu fiquei apavorado e ainda estou com medo', disse Hidekatsu Hata, 36 anos, gerente de um restaurante no bairro de Akasaka, em Tóquio. 'Eu nunca vivi um terremoto dessa magnitude antes.'
O primeiro-ministro Naoto Kan disse a políticos que eles precisam 'salvar o país' após o desastre, que segundo ele causou danos profundos em toda a faixa norte do país.
O tremor dividiu uma rodovia perto de Tóquio e derrubou vários prédios no nordeste japonês. Um trem estava desaparecido na região litorânea atingida pelo tsunami.
Um navio que levava 100 pessoas foi levado pelo tsunami, de acordo com a agência Kyodo, e imagens de TV mostraram a força da água, escurecida pelos destroços, carregando casas e carros e levando embarcações do mar para a terra.
Algumas usinas nucleares e refinarias de petróleo foram paralisadas, e havia fogo em uma refinaria e numa grande siderúrgica.
O governo do Japão afirmou que um sistema de resfriamento da usina nuclear Fukushima Daiichi, da Tokyo Electric Power, não está funcionando após o terremoto. Os trabalhos para reparar o problema já foram iniciados.
O governo declarou situação de emergência como precaução, mas não há vazamento radioativo e não era esperado por ora algum problema decorrente da falha no sistema, afirmou o secretário da chefia de gabinete, Yukio Edano, a jornalistas.
Cerca de 4,4 milhões de imóveis ficaram sem energia no norte do Japão, segundo a imprensa. Um hotel desabou na cidade de Sendai, e há temores de que haja soterrados.
A gigante eletrônica Sony, um dos maiores exportadores do país, fechou seis fábricas, informou a Kyodo. Jatos da Força Aérea foram deslocados para a costa nordeste para determinar a extensão dos danos.
O Banco do Japão (Banco Central) prometeu medidas para assegurar a estabilidade do mercado financeiro, mas o iene e as ações de empresas japonesas registraram queda.
MAR E FOGO
Filipinas, Taiwan e Indonésia emitiram alertas de tsunami, reavivando a lembrança do gigantesco maremoto que atingiu a Ásia em dezembro de 2004. O Centro de Alerta de Tsunamis do Pacífico advertiu sobre riscos em países tão distantes quanto Colômbia, Chile e Peru, no outro lado do Pacífico.
O terremoto no Japão foi o quinto mais forte do mundo no último século.
Houve vários tremores secundários após o terremoto principal. Em Tóquio, os edifícios sacudiram violentamente. Uma refinaria de petróleo perto da cidade estava em chamas, com dezenas de tanques de armazenamento sob ameaça.
Impressionantes imagens de TV mostraram o tsunami carregando destroços e incêndios em uma grande faixa litorânea perto da cidade de Sendai, que tem cerca de 1 milhão de habitantes. Navios foram erguidos do mar e jogados no cais, onde ficaram caídos de lado.
Sendai fica a 300 quilômetros de Tóquio, e o epicentro do tremor, no mar, não fica muito distante dessa região.
A emissora NHK mostrou chamas e colunas de fumaça negra saindo de um prédio em Odaiba, um subúrbio de Tóquio, e trens-balas que seguiam para o norte do país parados.
Fumaça escura também encobria uma região industrial em Yokohama. A TV mostrou moradores da cidade correndo para deixar prédios atingidos pelo tremor, protegendo as cabeças com as mãos enquanto destroços caiam sobre elas.
'O prédio sacudiu por bastante tempo e muitas pessoas na redação pegaram seus capacetes e se esconderam debaixo da mesa', disse a correspondente da Reuters em Tóquio Linda Sieg.
'Isso foi provavelmente o pior que eu já vivi desde que vim morar no Japão há mais de 20 anos'
O tremor aconteceu pouco antes do fechamento do mercado em Tóquio, derrubando o índice Nikkei para a cotação mais baixa em cinco semanas. O desastre também prejudicou mercados em outras partes do mundo.

Onda gigante arrasa cidade do Japão em meio a prédios em chamas

Onda gigante arrasa cidade do Japão em meio a prédios em chamas
""
Uma impressionante onda causada pelo terremoto que atingiu o Japão na sexta-feira avança por terra firme, em imagens divulgadas pela TV japonesa.
Destroços de casas, edifícios, objetos e até carros são levados pelas águas.
A onda destruiu prédios e causou incêndios na região nordeste do arquipélago.
O forte tremor gerou alertas de ondas gigantes em toda a costa do Pacífico, incluindo na América do Sul.
O primeiro-ministro japonês, Naoto Kan, disse que o governo vai fazer 'tudo o que estiver ao alcance' para minimizar os prejuízos.
TV japonesa mostra onda gigante que avança em terra firma
O epicentro do tremor foi na costa da província de Miyagi, a menos de 400 quilômetros de Tóquio.
Na capital, os trens e o metrô pararam de circular, milhares de pessoas evacuaram os prédios no centro da cidade e os telefones celulares pararam de funcionar.
BBC Brasil - Todos os direitos reservados. É proibido todo tipo de reprodução sem autorização por escrito da BBC.

Terremoto e tsunami deixam ao menos 44 mortos no Japão

Terremoto e tsunami deixam ao menos 44 mortos no Japão
REUTERS
Por Chisa Fujioka e Elaine Lies
TÓQUIO (Reuters) - O maior terremoto já ocorrido no Japão em 140 anos de medições atingiu nesta sexta-feira a costa nordeste do arquipélago, provocando uma onda de dez metros de altura que varreu tudo em seu caminho, incluindo casas, navios, carros e estruturas agrícolas em chamas.
Pelo menos 44 pessoas morreram por causa do terremoto de 8,9 graus de magnitude e do tsunami, segundo a TV japonesa NHK, e o número de vítimas ainda deve crescer. Muitas pessoas estão desaparecidas.
A Cruz Vermelha disse em Genebra que a parede de água é mais alta do que algumas ilhas do Pacífico, e um alerta de tsunami foi emitido para toda a bacia do oceano, com exceção do Canadá e da parte continental dos Estados Unidos.
A Indonésia, Taiwan, o Estado norte-americano do Havaí e as Filipinas, entre outros, determinaram a desocupação de áreas costeiras.
Por causa do tsunami, a população japonesa foi orientada a fugir de áreas costeiras para terrenos mais elevados.
Foram registrados incêndios em pelo menos 80 lugares, segundo a agência de notícias Kyodo. A Kyodo também informou que uma embarcação com cem pessoas naufragou por causa do tsunami.
'Eu fiquei apavorado e ainda estou com medo', disse Hidekatsu Hata, 36 anos, gerente de um restaurante no bairro de Akasaka, em Tóquio. 'Eu nunca vivi um terremoto dessa magnitude antes.'
Algumas usinas nucleares e refinarias de petróleo foram paralisadas, e havia fogo em uma refinaria e numa grande siderúrgica.
O governo do Japão afirmou que um sistema de resfriamento da usina nuclear Fukushima Daiichi, da Tokyo Electric Power, não está funcionando após o terremoto. Os trabalhos para reparar o problema já foram iniciados.
O governo declarou situação de emergência como precaução, mas não há vazamento radioativo e não era esperado por ora algum problema decorrente da falha no sistema, afirmou o secretário da chefia de gabinete, Yukio Edano, a jornalistas.
Cerca de 4,4 milhões de imóveis ficaram sem energia no norte do Japão, segundo a imprensa. Um hotel desabou na cidade de Sendai, e há temores de que haja soterrados.
A gigante eletrônica Sony, um dos maiores exportadores do país, fechou seis fábricas, informou a Kyodo. Jatos da Força Aérea foram deslocados para a costa nordeste para determinar a extensão dos danos.
O Banco do Japão (Banco Central) prometeu medidas para assegurar a estabilidade do mercado financeiro, mas o iene e as ações de empresas japonesas registraram queda.
MAR E FOGO
Filipinas, Taiwan e Indonésia emitiram alertas de tsunami, reavivando a lembrança do gigantesco maremoto que atingiu a Ásia em dezembro de 2004. O Centro de Alerta de Tsunamis do Pacífico advertiu sobre riscos em países tão distantes quanto Colômbia, Chile e Peru, no outro lado do Pacífico.
Houve vários tremores secundários após o terremoto principal. Em Tóquio, os edifícios sacudiram violentamente. Uma refinaria de petróleo perto da cidade estava em chamas, com dezenas de tanques de armazenamento sob ameaça.
Impressionantes imagens de TV mostraram o tsunami carregando destroços e incêndios em uma grande faixa litorânea perto da cidade de Sendai, que tem cerca de 1 milhão de habitantes. Navios foram erguidos do mar e jogados no cais, onde ficaram caídos de lado.
Sendai fica a 300 quilômetros de Tóquio, e o epicentro do tremor, no mar, não fica muito distante dessa região.

quinta-feira, 10 de março de 2011

09/03/2011 23h17 - Atualizado em 09/03/2011 23h25

Nenhum apostador acertou as seis dezenas sorteadas pela Caixa Econômica Federal, nesta quarta-feira (8), pelo concurso 1.264 da Mega-Sena.
Confira os números sorteados:
04 - 17 - 36 - 37 - 51 - 56.
De acordo com a Caixa, 29 apostas acertaram cinco números e cada uma vai receber R$ 29.003,13. Outras 2.583 apostas acertaram quatro números e cada uma receberá R$ 465,17. O próximo concurso deve ser realizado neste sábado (12).