Há cinco dias a população da cidade de Paulista, distante cerca de aproximadamente, 300 metros do Rio Piranhas, se encontra sem água nas torneiras e dependendo de carros pipas particulares para abastecerem suas residências.
Segundo informações de populares, a bomba de sucção do líquido teria queimado, esse problema é freqüente no sistema de abastecimento d’água de paulista.
A população está pagando três contas para ter água em casa: a conta da CAGEPA, mesmo sem ter o líquido nas torneiras, a conta dos carros pipas particulares para abastecer os reservatórios das casas e a conta dos botijões de água mineral para o consumo humano, além da humilhação que passa para conseguir algum carro pipa disponível para contratar.
O Problema da falta d’água de Paulista é bastante antigo, remoto aos anos 90, quando na cidade foi implantado um sistema de abastecimento para cerca de 500 residências, hoje a cidade tem aproximadamente 1.500 residências, portanto, o velho sistema, é totalmente inútil para atender a demanda da população local.
Segundo técnicos da CAGEPA, companhia de água da Paraíba, seria preciso outro sistema adutor com a construção de um novo reservatório e uma estação de tratamento para que o problema seja amenizado.
Em outubro de 2009, o vereador Possidonio Fernandes (PSB), em conjunto com alunos e professores das escolas locais e ainda parte da população, com apóio do deputado Marcio Roberto que cedeu o seu trio elétrico, organizaram uma grande manifestação (foto) em prol da obra de expansão do abastecimento de Paulista. O manifesto saiu nas principais ruas da cidade e foi coberto por redes de televisão e rádios da região, chegou aos ouvidos do governador e com os esforços do deputado estadual Márcio Roberto e outros poíticos da região, a obra foi licitada e foi dada a ordem de serviços.
A tão sonhada obra começou ainda em 2010, no governo de Zé Maranhão, dezenas de ruas de vários bairros de Paulista, receberam as tubulações e foi adquirido um terreno para construção da estação de tratamento e do novo reservatório, mas a obra está paralisada há quase seis meses, a pesar das constantes promessas da CAGEPA e de alguns políticos de que a obra seria retomada em junho.
Enquanto isso não acontece, a população paga uma conta que não deve e o mais grave é que até os carros pipas do Município que são apenas dois, não coseguem suprir a flha, e a população ainda denuncia que existe discriminação na distribuição para a população.
Parece até que o problema da falta d’água de Paulista não vem sendo uma das prioridade dos nossos governantes, existem outras obras mais importantes para serem prometidas, pelo menos mais importante para eles, porque para a população da cidade, a água é a prioridade número 1.
Paulista em Destak
postado por sao bento emfoco