-->

domingo, 18 de março de 2012

Filho do bilionario Eike Batista atropela e mata ciclista no Rio, veja fotos



http://i2.r7.com/thor-hg-20110511.jpg
O corpo de Wanderson Pereira dos Santos, que morreu atropelado na noite de sábado (17) por Thor Batista, filho do empresário Eike Batista, foi enterrado às 17h30 deste domingo (18) no cemitério de Xerém, distrito de Duque de Caxias, na Baixada Fluminense.

O acidente aconteceu por volta das 19h20 de sábado (17), na pista sentido Rio da rodovia Washington Luís, nas proximidades de Xerém, em Duque de Caxias.
O filho mais velho do empresário Eike Batista e da ex-modelo Luma de Oliveira, Thor de Oliveira Fuhrken Batista, 20 anos, informou na tarde deste domingo (18), por meio de nota enviada à imprensa por sua assessoria, que lamenta profundamente o acidente que resultou no atropelamento e morte do ajudante de caminhão Wanderson Pereira dos Santos, de 30 anos.
De acordo com Thor, ele prestou socorro à vitima, "que atravessava a rodovia inadvertidamente" de bicicleta. O empresário conta que chamou a ambulância da Concer (concessionária que administra a via no trecho Rio-Juiz de Fora) para prestar atendimento a Santos. Ainda segundo a nota, Thor estava na velocidade permitida, fez o teste do bafômetro e firmou declaração de próprio punho descrevendo o acidente, no posto  da Polícia Rodoviária Federal. No comunicado consta ainda que "Thor prestará toda a assitência à família de Wanderson e comparecerá no curso da semana para prestar depoimento na 61ª DP".
O carro do jovem teve a parte da frente destruída e foi rebocado do local. A vítima morreu na hora e o corpo foi levado para o IML (Instituto Médico Legal) de Caxias. Uma tia e uma prima chegaram ao local por volta das 8h e não quiseram falar com a imprensa.
O caso foi registrado na Delegacia de Xerém (61ª DP) como homicídio culposo, ou seja, sem a intenção de matar. Um inspetor de plantão neste domingo informou que Thor deve comparecer à unidade na segunda-feira (19) para prestar esclarecimentos ao delegado Mario Roberto Arruda. Caso ele não se apresente, poderá ser intimado.
Perfil: um carioca cobiçado
Nascido em berço bilionário, o carioca Thor Batista não gosta do título de príncipe William brasileiro. O loiro declarou durante entrevista em 2011 não se achar o melhor partido do País.
- Não sou o melhor partido do Brasil, nem sou orgulhoso por acharem isso [sobre ser o William brasileiro] de mim. Me acho, no máximo, um cara boa pinta.


E nem adianta tentar enganar o herdeiro de Eike. O filho do bilionário afirma:
- Eu já vim com detector de gente interesseira embutido. Já me decepcionei algumas vezes, claro, mas aprendo. Sou de pouquíssimos e bons amigos.
Thor Batista começou cedo no mundo dos negócios. Ele coordena seu primeiro projeto, a BBX, empresa no ramo de entretenimento e turismo, sempre com cautela.
- Não sou tão ousado. Faço grandes tacadas, pouco a pouco. Aprendi isso com meu pai.
O loiro revelou que sofreu por ser gordo na infância e contou o quão difícil foi superar a separação dos pais quando tinha apenas 13 anos.
- Foi um trauma, um processo muito doloroso. Fiquei quase um mês sem ir à escola, mas o tempo curou.
 



 R7

Com reservas, Corinthians tenta retomar a ponta em duelo da melhor defesa contra pior ataque

Liedson e Jorge Henrique ainda não conseguiram deslanchar na temporada no quesito gols e neste domingo, às 16 horas, não estarão em campo contra o Comercial em jogo válido pela 14ª do Campeonato Paulista. O baixo rendimento dos atacantes titulares, porém, não tem afetado a campanha do time que liderava o torneio até sábado, quando o Palmeiras venceu a Ponte Preta, diferente do rival do interior, lanterna e dono do pior ataque da competição.
A diferença das equipes está na defesa. Se o ataque corintiano marcou apenas 16 vezes, a zaga só foi vazada em seis oportunidades. Já a defesa do Comercial teve que buscar a bola em suas redes em 24 ocasiões.
Para o duelo neste domingo, em Ribeirão Preto, Tite mais uma vez colocará os reservas em campo. A ideia é preservar os titulares para os próximos duelos contra Cruz Azul (MEX), pela Libertadores, e Palmeiras pelo Paulista.
O time, portanto, será muito parecido com o que empatou com o Guarani no último final de semana. A única mudança acontece na lateral direita. Edenilson, que ganhou a vaga de titular, será substituído por Welder.
No ataque, Emerson, Elton e Willian serão os responsáveis por aumentar a média de gols da equipe, uma das preocupações de Tite. “Temos de melhorar, manter o nível de oportunidades criadas, mas melhorar a eficiência. É algo que vem no contexto, no conjunto da equipe, precisamos aproveitar mais”, disse.

PARTICIPE DO BOLÃO UOL ESPORTE

Comandado pelo experiente Geninho, o Comercial luta para acabar com a série de sete derrotas consecutivas e para isso deve reforçar o meio-campo e a zaga, escalando o time no 3-5-2.
Apesar de entrar com um time reserva, Geninho declarou que grande parte dos jogadores corintianos seriam titulares em quase todos que disputam o estadual e garante que não haverá facilidades.
Os destaques do time do interior são o zagueiro Fabão e os atacantes Enilton, Elionar Bombinha e Leandro. Este último, teve passagens por Corinthians, São Paulo e Grêmio, e com dores musculares ainda é dúvida para o duelo.
"Eu preferiria enfrentar o time titular, embora hoje no Corinthians não exista time titular. Tem um rodízio muito grande e todo mundo acaba jogando", comentou o lateral esquerdo Wellington, ao jornal da Cidade.
COMERCIAL X CORINTHIANS
Data: 18/3/2012, domingo
Hora: às 16h00 (de Brasília)
Local: Palma Travassos, Ribeirão Preto (SP)
Transmissão na TV: Globo
Árbitro: Alessandro Darcie
Auxiliares: Caio Mesquita de Almeida e Humberto Lellis Talarico Leite
CORINTHIANS
Danilo Fernandes; Welder, Marquinhos, Antônio Carlos e Ramon; Fernando Gomes, Ramirez e Douglas; Willian, Elton e Emerson Sheik
Técnico: Tite
COMERCIAL
Alex Santana; Rafael Tavares, Marcel e Leandro Camilo; Jordã (Marcelo Ferreira), Ricardo Conceição, Marcelo Labarthe (Élton), Leandro e Wellington; Enílton e Elionar Bombinha.
Técnico: Geninho

Aliados do governo pedem a cabeça de Ideli e fingem desconhecer que é Dilma quem manda 32

Na época em que a psicanálise ainda era novidade, o mundo imaginou ter descoberto a culpada de todas as neuroses e angústias. A culpada de tudo era a mãe. Com o passar do tempo, percebeu-se que não era bem assim. Mas a mãe jamais se livrou completamente da má fama.
Mergulhados em crise existencial, os apoiadores do governo realizam no Congresso uma espécie de psicanálise de grupo. Em todas as rodas ficou fácil identificar os políticos governistas. São aqueles que estão falando mal da ministra Ideli Salvatti, coordenadora política do Planalto.
Generalizaram-se no Legislativo as críticas à ex-senadora do PT catarinense. Nove meses depois de assumir a pasta das Relações Institucionais, Ideli tornou-se a culpada de tudo. Os partidos da coalizão inauguraram um movimento subterrâneo cujo objetivo é levar o escalpo da ministra à bandeja.
Ideli é politicamente inábil, dizem os críticos mais amenos. Ela é tosca, desastrada e arrogante, afirmam os mais ácidos. Em comum, o mesmo imutável diagnóstico: aos olhos dos membros do condomínio, a desarticulação que envenena as relações do governo com seus aliados traz as digitais de Ideli.
A psicanálise dos congressistas precisa ser analisada. Nos descaminhos que levaram aos abismos da alma, perdeu-se o essencial: acima de Ideli está Dilma Rousseff. A ministra pode ser inábil, tosca, desastrada e arrogante. Sua passagem pelo Senado a fez merecedora de alguns desses adjetivos. Mas, no Planalto, ela não faz senão ecoar a presidente da República, mãe de todas as ordens.
Cândido Vaccarezza e Romero Jucá, os líderes que Dilma afastou na Câmara e no Senado, viviam às turras com Ideli. Imaginando-se em litígio com a ministra, desentendiam-se com Dilma. Rodaram porque a dona da caneta já não se julgava representada pela dupla.
Eduardo Braga mal assumiu a liderança do governo no Senado e já levou Ideli à caderneta. Em privado, responsabiliza a ministra pelo “rompimento” dos sete senadores do PR com o governo. Sem avisá-lo, Ideli reuniu-se no Planalto com Blairo Maggi, o líder do PR.
A ministra reafirmou ao senador que seu partido não teria de volta o Ministério dos Transportes. Quando muito, ganharia duas posições de terceiro escalão. Desatendido, o PR apimentou a chantagem. Ameaça despejar sua revolta em requerimentos de CPIs, em votações nas comissões temáticas do Senado e, no limite, até no painel eletrônico do plenário do Senado.
Eduardo Braga acha que, não fosse a interferência de Ideli, ele teria como pacificar a tribo dos peérres. Bobagem. Ideli reiterou a negative ao PR porque Dilma mandou que ela procedesse fassim. Do mesmo modo que determinou a Braga que deixasse claro que a retórica da extorsão não levará à reabertura da negociação.
Há três dias, José Sarney voou de Brasília para São Bernardo do Campo. Foi visitar Lula. Em conversa telefônica com um amigo do PT, na tarde deste sábado (17), o ex-soberano declarou-se preocupado com o quadro de desagragação que pintou o presidente do Senado.
O nome de Ideli foi mencionado no diálogo, dessa vez associado ao da ministra Gleisi Hoffmann (CasaCivil). Com tais companhias, Dilma estaria politicamente mal assessorada. Juntas, Ideli e Gleisi não valeriam meio Antonio Palocci. Ora, quem é a mãe das nomeações?
Na Câmara, atribuem-se também a Ideli os “desacertos” que podem custar ao governo uma nova derrota, já nesta semana. A encrenca envolve o Código Florestal. Vai a voto um texto aprovado pelos senadores. Coisa muito próxima do ideal, na avaliação de Dilma.
Ideli informou aos líderes: o Planalto não admite alterações no texto. Por mal dos pecados, a grossa maioria dos deputados quer reescrever o Código. Num surto que perpassa quase todas as legendas –do PCdoB ao PMDB— forma-se uma maioria ao redor dos 400 votos a favor de um texto mais agropecuário do que ambientalista.
“Não há liderança capaz de modificar esse quadro”, diz Henrique Eduardo Alves, o líder do PMDB. “Se Jesus Cristo descesse na Câmara e pedisse a manutenção do texto do Senado, perderia.” Ao fincar o pé, negando-se a negociar alternativas, dizem todos os líderes, Ideli faz do governo um potencial derrotado.
De novo, fala-se do assessório fingindo desconhecer o essencial: Ideli endurece seu lero-lero sobre o Código porque Dilma quer assim. Pressentindo a derrota, a ministra passou a pregar o adiamento da votação para depois da Rio+20, em junho. Só um maluco ingênuo imaginaria que Ideli expressa uma opinião pessoal.
Em sua versão mais mercantil, a pregação anti-Ideli inclui queixas menos sutis. A ministra é acusada de não entregar as verbas e os cargos no volume desejado. Tergiversação. A ministra gerencia o balcão. Mas é Dilma quem guarda a chave do almoxarifado. É a presidente também quem manuseia a caneta.
Cotinuidade dos oito anos que vieram antes, o governo atual vive uma fase paradoxal. Há 15 meses, o “novo” Planalto guiava-se por um ego à Lula, fino respeitador das convenções arcaicas. De repente, passou a ser cutucado por um Id à Dilma, rude e tardio contestador das velhas tradições.
Nesse cenário, Ideli está longe, muito longe do epicentro da terapia. Melhor tentar psicanalisar Dilma. Qual uma Freud pós-moderna, ela desbrava regiões ocultas da mente dos seus apoiadores em busca de uma mágica. Até aqui, tal como seus antecessores, Dilma tirou coelho$ da cartola. Agora, quer tirar cartolas do coelho.

Mais caras, cisternas de plástico doadas pelo governo deformam no semiárido e são alvo de críticas

  • Cisternas de plástico apresentam deformações supostamente por conta do forte calor
    Cisternas de plástico apresentam deformações supostamente por conta do forte calor
Depois de não alcançar a meta de construir um milhão de cisternas no semiárido nordestino entre 2003 e 2008, o governo federal está adotando um novo modelo de reservatório, feito de polietileno, para tentar acelerar uma das principais políticas de combate aos efeitos da seca na região. 
As 300 mil cisternas de plástico --como ficaram conhecidas no Nordeste-- custam mais que o dobro daquelas construídas com placas de cimento. A escolha virou alvo de reclamações e protestos, que aumentaram este mês, quando as novas cisternas tiveram que ser substituídas depois de apresentarem deformações, em menos de três meses de uso. 
Para o governo federal, a tecnologia é segura e será uma solução mais rápida para completar a conta de um milhão de cisternas até 2014, quando se encerra o mandato da presidente Dilma Rousseff. Ao todo, nesses três anos, serão construídas também 450 mil cisternas de placa de cimento.
Números oficiais apontam que cada cisterna de polietileno tem custo total (equipamento e instalação) de R$ 5.090, ou seja, mais que o dobro da cisterna de placas de cimento –que, segundo a ASA (Articulação do Semiárido), sai por aproximadamente R$ 2.200. Levando em conta os dados apresentados, enquanto as 300 mil cisternas de polietileno vão custar R$ 1,5 bilhão aos cofres públicos, se a tecnologia utilizada fosse a de placas, esse valor seria de R$ 660 milhões. 
O sonho de garantir o armazenamento de água para consumo aos nordestinos durante as estiagens é antigo e ganhou força em 2003, quando a ASA (que congrega 750 organizações civis da região) lançou o projeto “Um Milhão de Cisternas para o Semiárido”. A ideia teve e financiamento do MDS (Ministério do Desenvolvimento Social), e a meta deveria ser cumprida em cinco anos. Mas, passados nove anos do lançamento, apenas 40% do total foi alcançado até 2011 –contando apenas as cisternas feitas em placas de cimento.
Nos oito anos do governo Luiz Inácio Lula da Silva foram construídas 325.960 cisternas – média de 40 mil por ano. Em 2011, primeiro ano da gestão Dilma, essa média cresceu significativamente e o total de equipamentos entregues chegou 83.248. A estimativa oficial é que, considerando outras iniciativas públicas e privadas, tenham sido construídas até hoje 482 mil cisternas no Nordeste.  
Para acelerar ainda mais e chegar à meta estipulada em 2003, o governo Dilma Rousseff garantiu que vai construir 750 mil cisternas --número que o governo considera suficiente para universalizar o armazenamento de água no Nordeste.
Com da experiência frustrada do projeto inicial, o governo resolveu adotar novas táticas e tecnologias. Para isso, lançou no ano passado o programa "Água para Todos", coordenado pelo Ministério da Integração Nacional (MDS). A ação acabou com a quase exclusividade da ASA na construção das cisternas, tirando também a gestão do assunto do MDS. Agora, Estados e municípios são os principais parceiros, indicando as necessidades das regiões e recebendo diretamente os recursos para a implantação.

Deformações

O problema são as cisternas de polietileno já entregues às famílias. Algumas delas apresentaram problemas menos de três meses após montadas. O caso ocorreu no município de Cedro, no sertão do Ceará, onde duas cisternas deformaram, supostamente por conta do forte calor da região. Fotos divulgadas pela ASA foram suficientes para uma série de protestos, inclusive nas redes sociais.
Em nota, a Codevasf (Companhia de Desenvolvimento dos Vales do São Francisco e do Parnaíba), responsável pela instalação e manutenção das cisternas, informou que a responsável pela fabricação foi notificada e já teria entregado duas novas cisternas. “Ressalta-se que o Ministério da Integração Nacional adota rigorosos procedimentos de controle de qualidade durante a fabricação e a entrega das cisternas.” Ainda segundo a Codesvasf, o tempo de vida útil da cisterna é de no mínimo 20 anos.
O argumento é rebatido por especialistas. "Essas cisternas têm um ciclo pequeno. Daqui a um tempo, vai ser um monte de lixo plástico espalhado pelo Nordeste. Além disso, estive falando com famílias, e elas questionam, porque não têm como entrar e lavar, o manuseio é diferente. Na cisterna de placa, a própria família pode consertar. São cisternas para 30 anos, mas essas com três meses estão deformando. Eles repuseram, mas vão repor até quando?", alegou o técnico do Instituto Regional da Pequena Agropecuária Apropriada, em Juazeiro (BA), José Carlos dos Santos Neri.
  • MDS/Divulgação
    Cisterna de engenharia comum, que usa placas de cimento e é defendida pelos nordestinos
Segundo o coordenador da ASA, Naidson Batista, a ideia de implantar cisternas de polietileno tira do nordestino o direito de participar no processo de construção. “Elas não se inserem na dimensão de uma política de convivência com o semiárido. Primeiro porque ela não respeita a realidade local, pois adota tecnologias que a população não domina. Uma cisterna de plástico vem de São Paulo e é implementada sem nenhuma participação da comunidade, que assiste apenas. Se ela apresentar algum problema, a comunidade não sabe lidar. Ou seja, ela movimenta a economia paulista, não a economia local”, disse.
“Além disso, com essa postura, o governo não assume a realidade da comunidade, não emprega os pedreiros. É, na verdade, uma reedição da política de combate à seca adotada por décadas, quando se trazia pacotes prontos, tirando a capacidade do semiárido de gerir seus problemas. Isso aconteceu durante anos e gerou a miséria”, afirmou.
Esta semana, em Crateús (CE), produtores rurais foram às ruas pedir o fim da instalação das cisternas de polietileno. Em Petrolina --berço político do ministro da Integração Nacional, Fernando Bezerra Coelho, chefe maior do projeto de cisternas de polietileno-- um grande protesto reuniu, em dezembro de 2011, mais de 10 mil pessoas, que também pediram o fim da compra de cisternas de plástico.
"A gente já teve aqui algumas cisternas de plástico, e elas não funcionaram. Elas não seguravam a água. Nesse novo modelo, a empresa vem, fura um buraco e joga a cisterna dentro. E a gente quer algo que gere alguma renda, contrate os pedreiros aqui no Estado. Dia 23 vamos com três ônibus, só aqui da região, para Fortaleza, para pressionar por essa mudança", disse o presidente do Sindicato dos Produtores Rurais de Crateús, Antônio Ximenes.

Agilidade

Segundo nota enviada ao UOL pelo Ministério da Integração Nacional, a ideia de inserir as cisternas de polietileno foi tomada “para ganhar agilidade na implementação do programa Água Para Todos e, com isso, universalizar o acesso à água de consumo e produção no semiárido até 2014.”
O ministério disse que o governo fará 450 mil cisternas de placa, com a utilização de pedreiros locais. O órgão negou que as cisternas de polietileno sejam feitas sem a participação dos nordestinos.
“A fabricação das cisternas de polietileno está sendo feita no próprio semiárido, com a instalação de cinco fábricas, que utilizam mão de obra local e, com isso, movimentam bastante a economia dessas regiões. As cisternas possuem garantia de fábrica e, caso apresentem algum defeito de fabricação, serão trocadas imediatamente. Além disso, é grande o envolvimento da comunidade local a partir da criação dos comitês gestores municipais. Estes possuem grande participação da sociedade civil local e são responsáveis pela gestão do programa no âmbito do município", disse o ministério.
Responsável pela instalação das cisternas, a Codevasf argumentou ainda que a tecnologia das cisternas já se mostrou aplicável em várias situações. "Outro fator importante a ser ressaltado deve-se ao fato da rapidez de execução, proporcionando um benefício mais rápido às famílias carentes e sem acesso à água. A vida útil dessas unidades é de no mínimo 20 anos, o que representa um custo/benefício bem significativo."
  • Ministério da Integração Nacional/Divulgação
    Cisternas de plástico apresentaram deformações no semiárido e estão tendo de ser repostas

Executivos da Chevron são impedidos de deixar o Brasil



Plataforma operada pela Chevron. AFP

A Justiça Federal proibiu que 17 executivos e funcionários ligados à Chevron e à Transocean Brasil deixem o país sem autorização judicial.
A liminar foi concedida pelo juiz Vlamir Costa Magalhães, da 4ª Vara Federal Criminal, no Rio de Janeiro, atendendo a pedido do procurador da República em Campos, Eduardo Santos de Oliveira. As informações são da Agência Brasil.
O Ministério Público Federal diz que pretende denunciar os 17 executivos e funcionários à Justiça na próxima semana. Entre os afetados pela decisão está o presidente da Chevron Brasil Petróleo, George Raymond Buck III.
A empresa afirma que ainda não foi comunicada oficialmente da decisão judicial.
A Chevron é alvo de uma investigação sobre eventual crime contra o meio ambiente, após um vazamento de óleo no Campo de Frade, na Bacia de Campos, em novembro do ano passado. Nesta semana, a empresa comunicou a descoberta de uma nova mancha de óleo na mesma região.
Na sexta-feira, a Capitania dos Portos do Rio de Janeiro identificou uma "tênue" mancha de óleo medindo um quilômetro de extensão na mesma região
A área onde a mancha foi localizada está a 130 quilômetros da costa fluminense, a apenas três quilômetros do local onde ocorreu o primeiro vazamento do campo explorado pela Chevron.
Segundo comunicado conjunto da Marinha, da ANP (Agência Nacional de Petróleo) e do Ibama (Brasileiro do Meio Ambiente e Recursos Naturais Renováveis). um grupo de acompanhamento, composto por técnicos das três instituições, monitora o incidente e as providências que vem sendo tomadas pela Chevron.
Novos sobrevoos serão feitos na região nos próximos dias, a fim de acompanhar a dispersão da mancha.

Vazamento

Ao informar a ocorrência de um novo vazamento no Campo de Frade, na última quinta-feira, a Chevron disse que a mancha de óleo era pequena, mas que o ponto de vazamento era novo e não tinha relação com o acidente de novembro.
A Chevron Brasil estava proibida pela ANP de perfurar novos poços desde o acidente em novembro. Após investigação, a ANP disse que discordava das explicações fornecidas pela empresa sobre as causas do vazamento.
A Chevron também pediu à ANP a suspensão temporária de suas operações no Campo Frade.
A petrolífera alegou que a suspensão era uma "medida de precaução" e disse que irá realizar novos estudos técnicos para entender melhor a estrutura geológica do local.
A ANP disse que, mesmo que tenha seu pedido de interrupção das atividades aprovado, a petrolífera ainda terá que fornecer uma justificativa técnica para o novo acidente. BBC Brasil

sábado, 17 de março de 2012

Demitida da Rede TV, Mirella Santos deve virar Panicat; confira as fotos da gata


Mirella Santos, demitida nesta semana da Rede TV!, no corte de 30% da folha de pagamento da emissora, poderá virar panicat, na Band.
Há um movimento na produção do "Pânico" para contratar a loira, namorada de Ceará, um dos integrantes da equipe. Resta apenas convencer o rapaz, por causa do ciúme.
A turma do humorístico comenta que a demissão dela foi mais uma vingança da Rede TV! pela saída do "Pânico" da emissora do que por corte de orçamento.
Ex de Latino, Mirella Santos também poderá ganhar uma vaga de repórter na atração, que estreará em 1º de abril. A Rede TV! informou que o corte faz parte da reestruturação da emissora.


Veja mais fotos aqui
Fonte: 180 Graus  

Mais uma vez Noemí deixa os seios à mostra


Noemí troca de roupa sem nenhum pudor
Depois de tomar banhoNoemí segue para o Quarto Praia. A espanhola canta ‘Ai se eu te pego’, de Michel Teló, enquanto troca de roupa. Sem se importar e ainda de roupão, a desinibida hermana coloca a roupa íntima sem tomar muito cuidado.
Em seguida, Noemí abre o roupão e deixa os seios à mostra. A espanhola abaixa um pouco o roupão, mostrando ainda mais os seios, e veste um top lilás.
Fabiana e Kelly entram no Quarto e a garota-propaganda pergunta se Noemí estranhou tomar banho de biquíni: “Foi ruim tomar banho de biquíni, estranho?”. A espanhola responde que sim. “Eu acho que o que a gente está com mais vontade aqui é de tomar um banho pelado”, assume Fabiana, dizendo que a primeira coisa que vai fazer quando deixar o BBB12 é tomar banho nua.
Siga @oficial_bbb

Em Pernambuco, frades reúnem documentação para que Frei Damião seja beatificado


Há nove anos foi iniciado o processo de beatificação de Frei Damião. Nesse período, os capuchinhos reuniram documentos e depoimentos para provar que ele praticava a fé cristã. A previsão é de que, ainda neste semestre, a documentação siga para o Vaticano, para ser submetida ao processo. Frei Damião, que nasceu em Bozzano, na província de Lucca, na Itália, se dedicou às santas missões durante 66 anos no Brasil.

Frei Jociel se dedica à causa da beatificação de Frei Damião. Desde outubro de 2003, ele reúne documentos escritos deixados pelo religioso e testemunhos de pessoas que conviveram com ele. O objetivo é provar que ele praticava e pregava todas as virtudes cristãs, o que é a primeira parte do processo, chamada de fase diocesana.

A segunda etapa, chamada de fase vaticana, deve começar entre os meses de junho e julho. Frei Jociel, que faz o papel de advogado de Frei Damião, vai à Roma para entregar todo o material à congregação da Casa dos Santos. “Toda essa documentação será avaliada por uma comissão do Vaticano, e eles dizem que em torno de dois anos nos darão um resposta, reconhecendo as virtudes heróicas do frei, no caso a fé, esperança e caridade. E também o resultado do estudo sobre o possível milagre realizado por interseção do Frei Damião”, contou.

Por onde andava, o religioso reunia milhares de fiéis que queriam ouvir suas palavras de amor e fé, ou simplesmente chegar perto. “Era uma pessoa muito boa, amável. Sempre acolhia muito bem as pessoas. Muitas vezes elas queriam tocá-lo, senti-lo de perto. Uma bondade que fazia escutar muito as pessoas”, comentou Frei Jociel.

Josefa Monteiro se considera uma mulher privilegiada. Quando era criança, foi abençoada por Frei Damião a pedido da mãe, que estava preocupada com as frequentes crises de asma que ela tinha. Hoje, Josefa é evangélica. Mas, mesmo sem frequentar a Igreja Católica, tem um carinho especial pelo religioso. “Eu sou grata a Deus de todo meu coração pela vida de bênçãos e trabalho de Frei Damião aqui na Terra”, contou.

Apresentação solidária

Neste sábado (17), o cantor Fagner faz um show no Chevrolet Hall, em Olinda, para ajudar nas despesas de beatificação de Frei Damião. O evento começa às 22h, e os ingressos custam R$ 40,00.
Portal MaisAB

Mototaxistas de Guarabira param para acompanhar sepultamento do seu Presidente assassinado

Muita tristeza e comoção marcaram o sepultamento de Luciano José dos Santos, presidente do Sindicado dos Mototaxistas do Brejo, barbaramente assassinado no início da noite de ontem (16), nas proximidades da Comunidade Talita, na estrada que liga as cidades de Guarabira e Pilõezinhos.
 
A categoria dos mototaxistas parou para acompanhar o sepultamento de Luciano que, eleito a pouco tempo, estava começando a organizar o Sindicato e tirar de circulação os mototaxistas clandestinos, o que estaria deixando algumas pessoas insatisfeitas.
O centro da cidade também aglomerou muita gente que queriam ver o cortejo e também dar adeus ao jovem.

Por Juka Martins