O feriadão de Carnaval ainda nem terminou, mas os números da violência na Grande João Pessoa assustam. Do sábado até o final da manhã de ontem, 11 homicídios. A maioria deles em João Pessoa. O último foi ontem, às 7h30, no Alto das Populares, em Santa Rita. Um adolescente de 17 anos que, segundo a polícia, ‘andava com más companhias’. O crime sem autoria conhecida foi registrado na delegacia da cidade.
“Por que você fez isso com a nossa família, por quê?”. A frase foi dita aos prantos por uma mãe desesperada, no último sábado, ao ver o corpo do filho de apenas 13 anos, em um terreno baldio, no bairro do Rangel. O adolescente foi mais uma vítima de homicídio na capital e, apesar da pouca idade, já tinha envolvimento com traficantes, segundo informações de familiares à polícia. É com essa hipótese que os investigadores trabalham para tentar elucidar o crime. Esse não foi o único crime registrado no bairro.
Às 7h de ontem, Diego da Conceição Padilha, 19, foi assassinado com um tiro nas costas. O corpo foi encontrado em um campo de futebol; a autoria do homicídio é mistério na Delegacia de Crimes contra a Pessoa. Horas antes, Adriano Pereira de Souza, 22, morreu após ser atingido por quatro tiros. Socorrido para o Hospital de Trauma, em estado grave, ele faleceu na noite do domingo.
A violência também deixou rastros no Valentina Figueiredo. Wellington Carvalho Barbosa, 23, e Kaio César de Medeiros, 27, foram assassinados no sábado. Os dois estariam em bares distintos quando foram mortos: o primeiro a tiros, o segundo a facadas. O intervalo foi de aproximadamente uma hora entre os dois assassinatos. O acusado de matar Kaio foi identificado como Diógenes dos Santos, que está preso. Revoltados, moradores tentaram incendiar a casa do acusado. O segundo caso ainda não foi esclarecido pela polícia.
Os demais homicídios foram registrados no bairro da Torre, no domingo, Francinaldo Ferreira, 54; na comunidade Boa Esperança, também no domingo, com vítima não identificada até o fechamento desta edição; no Grotão, um adolescente de 17 anos, morto a tiros. Um duplo homicídio na ponte que liga os municípios de João Pessoa e Bayeux também foi registrado durante a festa do rei Momo. As vítimas foram identificadas como Leandro Ulisses da Silva, 26, e Jackeline Costa da Silva, 28. Segundo a polícia, eles teriam sido vítimas de uma emboscada quando voltavam para casa.
terça-feira, 8 de março de 2011
No Cadin, 24 prefeituras ‘complicadas
Vinte e quatro municípios estão no Cadin (Cadastro de Informação dos Créditos não Quitados do Setor Público Federal): Baía da Traição, Bom Jesus, Boqueirão, Caldas Brandão, Cubati, Curral de Cima, Diamante, Itabaiana, Itapororoca, Itatuba, Juarez Távora, Junco do Seridó, Mamanguape, Marcação, Natuba, Nova Floresta, Pitimbu, Puxinanã, Santa Inês, Santana de Mangueira, Santana dos Garrotes, São José de Piranhas, São José dos Ramos e Solânea.
Pelo menos, 47 cidades possuem apenas uma pendência no Cauc. São os municípios de: Água Branca, Alagoa Grande, Alagoa Nova, Amparo, Araçagi, Areial, Barra de Santana, Barra de São Miguel, Bonito de Santa Fé, Borborema, Brejo do Cruz, Cacimba de Areia, Cacimba de Dentro, Catolé do Rocha, Conceição, Coxixola, Curral Velho, Damião, Dona Inês, Esperança, Ingá, Lagoa, Lastro, Logradouro, Mãe D’Água, Manaíra, Matinhas, Natuba, Nova Olinda, Olivedos, Patos, Pedra Branca, Pilar, Pilões, Pilõezinhos, Queimadas, Remígio, Riacho de Santo Antônio, Salgado de São Félix, Santo André, São João do Cariri, São José do Bonfim, São Sebastião de Lagoa de Roça, Serra Grande, Serraria, Soledade e Tavares. A maioria desses municípios falta a regularidade na prestação de contas de convênios.
A capital - João Pessoa - e Campina Grande não têm pendências no Cauc. Junto com elas, mais 75 cidades estão aptas a fazer qualquer tipo de convênio federal (AB)
Paraíba tem 146 municípios na ‘lista negra’ do governo federal
Por: Adja Brito - Especial JP
Dos 223 municípios paraibanos, 146 possuem pendências e estão impossibilitados de se habilitarem para firmar convênio e parcerias com o governo federal. Do total de cidades, apenas, 77 estão em dia com a União e assim constam como livres de pendências no Cauc (Cadastro Único de Convênio). Isto significa que, baseado no Cauc da última sexta-feira (4), 65% das cidades paraibanas precisam atualizar seus cadastros para poder aprovar projetos/convênios com o governo federal. O Cauc consta no Sistema Integrado de Administração Financeira do governo federal (Siafi), que é gerenciado pela Secretaria do Tesouro Nacional.
O município de Santana dos Garrotes, no Sertão paraibano, um cidade com 7.266 habitantes, segundo o IBGE, por exemplo, possui dez pendências: não pagamento de INSS, falta Certificado de Regularidade Previdenciária (CRP), não recolheu FGTS, deixou de pagar tributos federais, consta no cadastrado da dívida ativa da União e está no Cadin (Cadastro de Informação dos Créditos não Quitados do Setor Público Federal). O que se pode concluir que para conseguir convênio com a União, o gestor público de Santana dos Garrotes precisa atualizar o Cauc.
Depois, com oito ocorrências, vêm os municípios de Pitimbu, Puxinanã e Santa Inês. Contra essas cidades constam pendências no INSS, FGTS, CRP e na regularidade na prestação de contas de convênios. Com sete pendências estão os municípios de Alhandra, Bom Jesus, Boqueirão e Cubati. Esses municípios estão em divída, principalmente, com o INSS e com o FGTS e não possuem CRP e regularidade na prestação de contas de convênios.
O município de Santana dos Garrotes, no Sertão paraibano, um cidade com 7.266 habitantes, segundo o IBGE, por exemplo, possui dez pendências: não pagamento de INSS, falta Certificado de Regularidade Previdenciária (CRP), não recolheu FGTS, deixou de pagar tributos federais, consta no cadastrado da dívida ativa da União e está no Cadin (Cadastro de Informação dos Créditos não Quitados do Setor Público Federal). O que se pode concluir que para conseguir convênio com a União, o gestor público de Santana dos Garrotes precisa atualizar o Cauc.
Depois, com oito ocorrências, vêm os municípios de Pitimbu, Puxinanã e Santa Inês. Contra essas cidades constam pendências no INSS, FGTS, CRP e na regularidade na prestação de contas de convênios. Com sete pendências estão os municípios de Alhandra, Bom Jesus, Boqueirão e Cubati. Esses municípios estão em divída, principalmente, com o INSS e com o FGTS e não possuem CRP e regularidade na prestação de contas de convênios.
No Dia da Mulher, Ivete arrasta multidão em Salvador
"Como hoje é Dia da Mulher, eu posso tudo", disse Ivete Sangalo (Foto: Eduardo Freire/G1)
Dia da Mulher, comemorado nesta terça-feira (8), a cantora Ivete Sangalo arrastou uma multidão no circuito Campo Grande em Salvador.
"Como hoje é Dia da Mulher, eu posso tudo", disse a musa assim que subiu no trio. A cantora também pediu desculpas pelo atraso do desfile, que estava programado para ocorrer às 13h30. "Eu fui botar a roupa e quebrou um negócio. As mulheres me entendem, sabem como é isso."
Ivete Sangalo desfila no quinto dia do carnaval (Foto: Eduardo Freire/G1)
"Hoje, quando a mulher mandar, o homem tem que obedecer", disse Ivete. Com o sol forte, Ivete brincou com a possibilidade de passar mal. "Bati um estrogonofe com milho verde, nem quero ver no que isso vai se transformar."
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Depois, a musa mandou um beijo para todas as mulheres. "A gente é mãe, trabalha, vai na manicure, vem pular no trio (...), mas meu lado mulher vem com tudo à noite."
Ivete ainda falou sobre violência contra a mulher. "Não se bate em mulher, se toca em mulher. Eu sou feliz por ser mulher, sou feliz com esse corpão que Deus me deu", disse.
Quando avistou em um camarote o cantor Reginho, do grupo Reginho e Banda Surpresa, conhecido pelo hit "Minha mulher não deixa não", Ivete parou o trio elétrico e lamentou o acidente que aconteceu com um ônibus da banda no final de fevereiro. Um integrante do grupo morreu no acidente. Depois, ela convidou Reginho para cantar e eles fizeram um dueto com parte da música "Minha mulher não deixa não", que é uma das concorrentes a música do carnaval 2011.
Ivete manda beijo para todas as mulheres (Foto: Eduardo Freire/G1)
Neste carnaval, Ivete já recebeu dois convidados especiais para os desfiles. No domingo (6), a musa cantou ao lado do sertanejo Luan Santana. Na segunda, ela recebeu o cantor Ricardo Chaves, que fez sucesso no passado com o hit "É o Bicho".
A estilista Patrícia Zuffa desenhou o traje usado pela cantora em seu quinto dia de desfiles. Ela também foi responsável pelos modelos usados pela musa nos outros dias. Todos são baseados em maiôs de estilo retrô.
Ivete encerra os desfiles de carnaval na Quarta-Feira de Cinzas no arrastão de trios, que reúne Carlinhos Brown e Timbalada.
Ivete ainda falou sobre violência contra a mulher (Foto: Eduardo Freire/G1)
Ivete se apresenta na Quarta-Feira de Cinzas, no arrastão dos trios (Foto: Eduardo Freire/G1
Gordinhos superam preconceito e mostram samba no pé na Sapucaí
Carolina Lauriano, Mylène Neno, Rodrigo Vianna e Tássia ThumDo G1, no Rio
Gordinhos foram destaque no desfile da Mocidade Independente (Foto: G1)
Nada de tanquinho sarado ou bumbum empinado. O que chamou a atenção nos desfiles das escolas de samba do Grupo Especial do Rio de Janeiro foram corpos menos definidos e mais recheados. Os gordinhos fizeram sucesso na Sapucaí, principalmente na passagem da Mocidade Independente de Padre Miguel, que na segunda-feira (7) levou um carro alegórico com oito casais rechonchudos bem resolvidos. A escola esse ano contou o enredo "Parábola dos divinos semeadores".
A Mocidade deu a oportunidade de pessoas normais curtirem o carnaval como merecem. Foi maravilhoso"
Ana Lúcia de Albuquerque
Na alegoria que representou a Saturnália, festa romana em celebração ao deus Saturno, os gordinhos encenaram uma farra sensual bem-humorada e sem preconceitos numa sauna romana. A ideia foi do carnavalesco Cid Carvalho. Para ele, estar acima do peso não foi o único pré-requisito para desfilar, o folião precisava estar de bem com o próprio corpo. “A ideia é a pessoa se assumir, se aceitar do jeito que é”, disse.
Esse é o caso de Ana Lúcia de Albuquerque, de 36 anos, que fez parte do grupo que desfilou no carro. "Com esse carro, a Mocidade deu a oportunidade de pessoas normais curtirem o carnaval como merecem. Foi maravilhoso", disse. "Isso acaba com a ditadura da beleza que alguém inventou", acredita.
Casal foi destaque em alegoria da Mocidade (Foto: G1)
Pesando 180 kg, o estudante Tiago Acácio afirmou que a iniciativa é para quebrar o preconceito que há em torno dos gordinhos. Segundo ele, pessoas que estão acima do peso também sabem ser sensuais e não só apenas rostinho bonitos. "Queremos o nosso valor e o Cid deu essa oportunidade. Isso não é apenas uma encenação, mas o que somos de verdade. A sensualidade não é só dos magrinhos. Nós também sabemos ser gostosos e 'pegadores'", garantiu.
Usando apenas um véu branco, um biquíni e um cacho de uvas na cabeça, a professora de educação física Ana Paula Monçalves, de 34 anos, disse que é a primeira vez que aparece em público com tão pouca roupa. Já Daniele Bittencourt apostou na ousadia e criatividade para brincar na Avenida. "O povo acha que gordo só serve para vir encapuzado. E nós, de uma certa forma, quebramos esse vidro. O Cid e a escola deram oportunidade e nós aproveitamos na passarela", disse.
"Eu achei o máximo. No começo fiquei com um pouco de vergonha, mas depois entrei no clima. É o carnaval democrático. Baco junto com Momo vai fazer a festa", disse Paulo Araújo, de 30 anos, que pesa 90 kg, fazendo referência ao deus do vinho.
Márcia Risso e Sara Passos viveram a emoção de desfilar na Sapucaí (Foto: Carolina Lauriano/G1)
O carnaval tem, sim, que ser para todo mundo, não só para os magrinhos. Sou gordinho e até comi as uvas que estavam decorando o carro"
Rodrigo Kaleb
"Somos gordinhos normais, gordinhos saudáveis. Somos gordos, mas saudáveis", afirmou Beth Mocidade, uma das integrantes do carro alegórico "Festa de Ísis".
"Foi uma grande realização porque geralmente os gordinhos não têm destaque no carnaval e a Mocidade deu oportunidade de colocar um carro só pra gente", disse Carolyne.
"O carnaval tem, sim, que ser para todo mundo, não só para os magrinhos. Sou gordinho assumido e até comi as uvas que estavam decorando o carro", brincou Rodrigo Kaleb.
'Sou a mulata que tem carne'
Com muito samba no pé e a poucos minutos para entrar na avenida, a dançarina Márcia Risso, vestida com pouca roupa, estava à vontade com os quilinhos extras. “Eu sou a verdadeira mulata. A mulata tem que ter carne”, afirmou ela, que desfilou na Beija-Flor.
Com muito samba no pé e a poucos minutos para entrar na avenida, a dançarina Márcia Risso, vestida com pouca roupa, estava à vontade com os quilinhos extras. “Eu sou a verdadeira mulata. A mulata tem que ter carne”, afirmou ela, que desfilou na Beija-Flor.
A capixaba Sara Passos, que também estava em uma ala da Beija-Flor, vestia uma roupa mais discreta, mas era uma gordinha assumida. “Me sinto totalmente à vontade. A gente tem que se amar. A verdadeira mulher tem bumbum e quadril grandes. Como diz até mesmo Roberto Carlos, que fez uma música para as gordinhas”, disse ela.
Adaílton Cordovil saiu da França para desfilar no
Rio (Foto: Carolina Lauriano/G1)
Rio (Foto: Carolina Lauriano/G1)
O representante comercial Adailton Cordovil chegou domingo (6) de Paris, na França, onde a temperatura está cerca de 4 graus, e já na noite desta segunda-feira (7) foi direto para a Marquês de Sapucaí, desfilar pela Mocidade. A animação era grande, mas a roupa de barriga de fora gerou um certo desconforto para ele, que não segue os padrões de magreza.
“Se eu tivesse escolhido não usaria, mas já está na mão, então vamos nessa”, disse ele, antes de entrar na avenida. Em seguida, ele relevou. “Carnaval as pessoas não olham para isso”, disse o estreante no Sambódromo e morador de Belém.
Governo envia Força Nacional à Paraíba após greve de policiais
Foto: Reprodução/TV Cabo Branco
A greve foi decidida em assembleia
O governo federal determinou o envio da Força Nacional à Paraíba após a greve de policiais militares e bombeiros no estado paralisar parte das atividades de segurança pública. A paralisação começou na tarde de segunda-feira (28) e atinge cerca de 15 mil servidores, segundo o Ministério da Justiça.
O grupo reivindica reajuste salarial e deve permanecer em paralisação por tempo indeterminado, conforme foi decidido em assembleia na segunda-feira, em João Pessoa.
A decisão de enviar a Força Nacional foi tomada pelo ministro da Justiça, José Eduardo Cardozo, após pedido do governador do estado, Ricardo Coutinho, ocorrido na manhã desta terça-feira (1º). As tropas devem seguir para João Pessoa, a partir de Luziânia (GO), nesta quarta-feira (2).
A Força Nacional vai permanecer na Paraíba enquanto durar a greve, segundo o ministério. O efetivo que será enviado não foi divulgado por questões de segurança, segundo a assessoria de imprensa do ministério.
A decisão de enviar a Força Nacional foi tomada pelo ministro da Justiça, José Eduardo Cardozo, após pedido do governador do estado, Ricardo Coutinho, ocorrido na manhã desta terça-feira (1º). As tropas devem seguir para João Pessoa, a partir de Luziânia (GO), nesta quarta-feira (2).
A Força Nacional vai permanecer na Paraíba enquanto durar a greve, segundo o ministério. O efetivo que será enviado não foi divulgado por questões de segurança, segundo a assessoria de imprensa do ministério.
Delegados da Polícia Civil do estado também devem aderir à paralisação. “Nossa greve só começa na sexta-feira [4], como determina a lei das greves, que prevê o anúncio com 72 horas de antecedência. Sabemos que a lei do reajuste foi contestada judicialmente, mas acreditamos que o governo tem condições de pagar esse reajuste, mesmo que não imediatamente”, disse a rerportagem o delegado Claudio Lameirão, presidente da Associação dos Delegados de Polícia Civil da Paraíba.
O coronel Francisco de Assis Silva, presidente do Clube dos Oficiais da Polícia e Bombeiro Militar da Paraíba, estima que cerca de 60% do efetivo das corporações estava parado.
O coronel Francisco de Assis Silva, presidente do Clube dos Oficiais da Polícia e Bombeiro Militar da Paraíba, estima que cerca de 60% do efetivo das corporações estava parado.
A Casa Civil do governo paraibano informou que houve uma reunião na tarde desta terça-feira (1) com os líderes dos PMs para negociar o término da paralisação. A categoria apresentou uma proposta de reajuste salarial que está sendo avaliada pelo governo, diz a assessoria da Casa Civil. As informações sção do G1
Rodovias já registram 95 mortos no feriado
Desde o início do carnaval, foram registrados até agora em 2008, 95 mortos e 110 presos por embriaguez. Os dados foram divulgados pela Polícia Rodoviária Federal em seu segundo relatório parcial da Operação Carnaval 2011.
Só neste sábado, cerca de 58 pessoas morreram em acidentes. No total, foram registrados 1046 acidentes e 555 feridos.
A PRF realizou 5777 testes de alcoolemia, sendo que 190 deram resultado positivo, e prendeu 75 pessoas por embriaguez. Os números foram maiores do que os registrados na sexta-feira, quando 37 pessoas morreram e 35 foram presas por consumo abusivo de álcool.
A operação segue até o final do feriado, na quarta-feira.
com uma funcionária (é preciso informar número NIT
com uma funcionária (é preciso informar número NIT
Número de acidentes nas estradas paraibanas já supera os do Carnaval de 2010
A Polícia Rodoviária Federal divulgou mais um boletim parcial da Operação Carnaval 2011 na Paraíba. Até o momento foram registrados 56 acidentes, neles 33 pessoas teriam ficado feridas, sendo que três com ferimentos graves e uma morrido. Quatro pessoas também foram flagradas dirigindo sob o efeito do álcool. Mais 227 teriam sido flagrados acima do limite de velocidade. Os números de acidentes nas estradas já superam o Carnaval de 2010.
O resultado final da Operação Carnaval de 2010, registrou-se 55 acidentes, com 30 feridos e três mortos. A Operação Carnaval 2011 da PRF, começou às 0h da sexta-feira, 4, e vai encerrar às 24h da quarta-feira, 9.
Em relação a fiscalização de veículos, 259 foram avaliados. Entre eles 11 foram retidos e 122 autuados por infração de trânsito.O acidente com morto aconteceu na madrugada de domingo, 6, às 2h15 no km 25,0 da BR-230, próximo ao ginásio do Ronaldão, envolvendo uma motocicleta Honda POP, de placa MOO-7365/PB, um GM Corsa Sedan, placa MNK-8427/PB e outro veículo que não foi identificado por ter de evadido do local e foi quem atropelou a vítima que já se encontrava no chão, o motociclista Antônio José Lourenço da Silva, 35 anos que chegou a óbito no local
Carnaval 2011: criatividade da Tijuca fascina o público
Apostando na fórmula que fez sua fama (criatividade, ousadia, alegorias humanas e muitas coreografias), e com mais um enredo inusitado, sobre o medo no cinema, a Unidos da Tijuca fez jus à grande expectativa que envolvia seu desfile e ouviu gritos de “bicampeã” já na apresentação da arrebatadora comissão de frente.
O mesmo grupo que no ano passado encantou a Marquês de Sapucaí com seus truques de ilusionismo, desta vez arrancou gritos durante toda sua passagem pela avenida. Vestidos de zumbis, os integrantes da comissão de frente, que começaram a ensaiar em dezembro, “perderam” a cabeça e as pernas em diferentes momentos, graças a um jogo de corpo que enganava o olhar do espectador.
Era apenas a abertura de um filme que passou primeiro na cabeça do carnavalesco Paulo Barros, hoje o mais inovador do Rio de Janeiro, ganhou aval de toda a comunidade e saiu do sambódromo confirmando o favoritismo tijucano. “Paulo Barros é gênio, e gênio, quando aparece, é assim mesmo, há resistência”, dizia, na concentração, o presidente da Tijuca, Fernando Horta, mandando um recado aos puristas, críticos do estilo de Barros.
Comerciante e negociador de obras de arte, Horta injetou boa parte dos R$ 9 milhões gastos no desfile. Outra parte veio dos shows feitos pela escola depois de conquistar o título de campeã do carnaval no ano passado.
Muito compenetrado, Barros, que manteve os ensaios em sigilo e acompanhou tudo pessoalmente, dava instruções até os minutos que antecederam ao desfile. O carnavalesco, que costuma dizer que sua meta é divertir o público, conseguiu o que queria.
Declaradamente fã de Joãosinho Trinta, a quem se atribui a verticalização do carnaval, com a introdução de alegorias muito altas, ele fez um desfile para quem via a avenida de cima, com carros em que a ação se passava no topo. Por exemplo, no que representava “Tubarão”, o ataque do bicho não foi visto por quem assistia nos andares inferiores. “Meu desfile é para ser visto de todos os ângulos”, justifica.
Outras referências cinematográficas que Barros usou foram “Harry Potter”, representado por um carro muito aplaudido, em que um banquete entre os alunos de Hogwarts era realizado numa mesa suspensa, “Na Montanha dos Gorilas”, com os macacões se balançando em cipós, e “Indiana Jones”, com direito a uma bola gigante “correndo” atrás do personagem.
Barros tinha prometido uma escola mais solta do que em anos anteriores, mas o que se viu foram muitas alas e componentes de carros alegóricos executando coreografias, como ele gosta. Há quem diga que tantas marcações tiram a espontaneidade do carnaval. Há quem critique também suas inovações, dizendo que o que ele vem fazendo é bonito, é criativo, mas não é escola de samba.
O samba empolgou, a bateria de Mestre Casagrande foi bem e o fechamento com Zé do Caixão deu o tom do enredo que “faz piada da morte”, nas palavras de Barros. No entanto, a Tijuca foi prejudicada pelo som, que falhou várias vezes, e por problemas no seu abre-alas, que emperrou a dispersão. A gigantesca alegoria teria custado, sozinha, R$ 2 milhões, por conta de seus efeitos de luz. Nada pareceu, entretanto, prejudicar a escola, que hoje figura entre as maiores do Rio. Aos 80 anos, a agremiação nunca teve uma torcida grande. Agora, há quem venha ao sambódromo só para vê-la.
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