O leão tetraplégico Ariel, de 3 anos, que mobilizou uma corrente de solidariedade na internet, morreu na tarde desta quarta-feira (27). Ele sofria de uma doença degenerativa autoimune não identificada e passava por acompanhamento médico em São Paulo.
Segundo Raquel Ferreira Borges da Silva, sua proprietária, “foi feito tudo por ele”. Chorando, ela diz que “ele nunca mais vai sofrer”. “Fará muita falta, mas vai viver sempre em nossos corações.”
O felino sofreu uma crise convulsiva nesta terça e apresentou acumulo de líquido ao redor do pulmão.
A plasmaférese, método terapêutico que permite separar elementos do sangue, como o plasma, que contém os anticorpos produzidos pelas doenças autoimunes, começou a ser ministrada por veterinários na semana passada. O material era proveniente de doações de sangue de leões do Parque Ecológico da Americana e do Zoológico de Piracicaba, ambos no interior de São Paulo.
Desde a semana passada, o leão foi submetido a três sessões, o que o desgastou.
Agora, o corpo do animal será levado para a Universidade de São Paulo (USP), onde passará por necrópsia. Depois, será levado para Maringá (PR), para ser enterrado. Ainda não há data para que isso aconteça.
F - G1
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