O ministro-chefe da CGU (Controladoria-Geral da União), Jorge Hage, defendeu em entrevista à TV Folha a adoção da Lei da Ficha Limpa na nomeação de servidores públicos condenados pela Justiça.
“Deveríamos exigir a Ficha Limpa para qualquer cargo público”, disse Hage. Pela primeira vez, um integrante do primeiro escalão defende a extensão do mecanismo, hoje restrito a candidatos, para aumentar o rigor nas nomeações.
A entrevista integra o especial “O Custo da Corrupção”, publicado ontem na Folha e em conteúdo exclusivo na Folha.com. Para Hage, é preciso aplicar a lei ao preencher os cerca de 21 mil cargos comissionados -nomeados sem concurso.
Cobiçadas pelos partidos, essas vagas estão na origem de atritos entre o Planalto e a base aliada. Projeto de iniciativa popular, a Ficha Limpa foi sancionada em 2010 e impede que condenados em julgamentos por mais de um juiz possam disputar eleições.
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