Após mais de 40 dias, a Delegacia da Mulher em Campina Grande concluiu o inquérito policial que investigava a denúncia de estupro contra o jogador do Sport Club do Recife, Marcelinho Paraíba. Após a investigação, a delegada titular Herta de Freitas decidiu indiciar o jogador pelo crime. O estupro teria sido praticado contra a advogada Rosália Zabatos de Abreu, de 31 anos, residente em Campina Grande, durante uma festa realizada na granja do jogador no dia 30 de novembro do ano passado. O inquérito policial agora será enviado ao Cartório do Fórum Afonso Campos, no bairro da Liberdade, devendo ser distribuído ainda hoje a uma das Varas Criminais do órgão. O acusado poderá ser condenado a uma pena que varia de oito a 12 anos deprisão. O atleta deverá responder ao processo em liberdade.
Conforme consta no inquérito policial, Marcelinho Paraíba é acusado de agarrar e beijar a advogada de forma forçada durante a festa realizada em sua granja. O jogador ainda teria mordido os dois lábios de Rosália e provocado um ferimento na cabeça da vítima, no instante em que segurou os cabelos da vítima para beijá-la. A delegada informou que o laudo emitido pelo Núcleo de Medicina e Odontologia Legal (Numol) de Campina Grande confirmou as agressões sofridas pela vítima e com base nos depoimentos e provas técnicas decidiu indiciar o jogador pelo crime de estupro.
Segundo o exame, foram constatados hematomas no couro cabeludo, no pescoço e um corte na cavidade interna da boca (lábios). Ela explicou que o Código Penal Brasileiro prevê pena de estupro para casos dessa natureza, motivo pelo qual o atacante do Leão da Ilha deverá responder, na Justiça, pela qualificação do crime. A lei caracteriza como estupro não apenas o ato de conjunção carnal forçado, mas qualquer ato libidinoso cometido sob coação ou violência, como agarrar, beijar à força, como foi o caso envolvendo Marcelinho.
Confusão
O fato envolvendo Marcelinho e a advogada Rosália aconteceu na granja do atleta, em Campina Grande, no dia 30 de novembro de 2011. No local também estava presente o delegado da Polícia Civil Rodrigo do Rêgo Pinheiro. Este também foi acusado de disparar para cima e criar problemas com dois jornalistas, o que o levou a ser afastado do cargo pelo secretário da Segurança e Defesa Social da Paraíba, Cláudio Lima, sob suspeita de má conduta. Marcelinho ainda chegou a ser preso pela Polícia Militar e conduzido ao presídio, num tumulto que envolveu mais de 50 pessoas, mas teve a sua reclusão relaxada pela Justiça. O atleta já foi condenado em outro processo por ter quebrado os dentes de um rapaz com um soco, na ocasião de uma festa na Casa de Shows Spazzio, no Catolé, em 2002, mas não cumpriu a pena porque a Justiça foi morosa e deixou prescrever.
Diário de Pernambuco
Conforme consta no inquérito policial, Marcelinho Paraíba é acusado de agarrar e beijar a advogada de forma forçada durante a festa realizada em sua granja. O jogador ainda teria mordido os dois lábios de Rosália e provocado um ferimento na cabeça da vítima, no instante em que segurou os cabelos da vítima para beijá-la. A delegada informou que o laudo emitido pelo Núcleo de Medicina e Odontologia Legal (Numol) de Campina Grande confirmou as agressões sofridas pela vítima e com base nos depoimentos e provas técnicas decidiu indiciar o jogador pelo crime de estupro.
Segundo o exame, foram constatados hematomas no couro cabeludo, no pescoço e um corte na cavidade interna da boca (lábios). Ela explicou que o Código Penal Brasileiro prevê pena de estupro para casos dessa natureza, motivo pelo qual o atacante do Leão da Ilha deverá responder, na Justiça, pela qualificação do crime. A lei caracteriza como estupro não apenas o ato de conjunção carnal forçado, mas qualquer ato libidinoso cometido sob coação ou violência, como agarrar, beijar à força, como foi o caso envolvendo Marcelinho.
Confusão
O fato envolvendo Marcelinho e a advogada Rosália aconteceu na granja do atleta, em Campina Grande, no dia 30 de novembro de 2011. No local também estava presente o delegado da Polícia Civil Rodrigo do Rêgo Pinheiro. Este também foi acusado de disparar para cima e criar problemas com dois jornalistas, o que o levou a ser afastado do cargo pelo secretário da Segurança e Defesa Social da Paraíba, Cláudio Lima, sob suspeita de má conduta. Marcelinho ainda chegou a ser preso pela Polícia Militar e conduzido ao presídio, num tumulto que envolveu mais de 50 pessoas, mas teve a sua reclusão relaxada pela Justiça. O atleta já foi condenado em outro processo por ter quebrado os dentes de um rapaz com um soco, na ocasião de uma festa na Casa de Shows Spazzio, no Catolé, em 2002, mas não cumpriu a pena porque a Justiça foi morosa e deixou prescrever.
Diário de Pernambuco
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