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quarta-feira, 29 de fevereiro de 2012

Acusado de chefiar facção já está na Paraíba e se prepara para depor


André Quirino da Silva, mais conhecido como 'Fão', veio de Rondônia.
Ele comandou o tráfico de drogas de alguns bairros de João Pessoa.

Acusado de chefiar facção já está na Paraíba e se prepara para depor (Foto: Walter Paparazzo/G1 PB) 
Logo que chegou à Paraíba, Fão foi levado para o
presídio de Segurança Máxima PB1, na capital
Voltou à Paraíba na tarde desta quarta-feira (29), o acusado de coordenar uma das principais facções criminosas de João Pessoa. André Quirino da Silva, mais conhecido como 'Fão', veio do presídio federal de Rondônia, onde está preso desde junho do ano passado, para prestar depoimentos no fórum criminal de João Pessoa. Ao chegar à capital paraibana, o acusado foi encaminhado ao Presídio de Segurança Máxima de Jacarapé, PB1, na zona sul de João Pessoa.

Ele é apontado pela Polícia Civil como um dos responsáveis pelo comando do tráfico de drogas nos bairros São José, Alto do Mateus, Ilha do Bispo, Novais e Mandacaru, além de responder a processos por homicídios. De acordo com o secretária Estadual de Administração Penitenciária, Harrison Targino, a audiência com Fão acontece na quinta-feira (1º) no 1º Tribunal do Júri, na presença do promotor Alexandre Varandas, que acompanha o caso.
Acusado de chefiar facção já está na Paraíba e se prepara para depor (Foto: Walter Paparazzo/G1 PB) 
Secretaria de Administração Penitenciária montou
esquema de segurança para buscar o acusado no
aeroporto Castro Pinto
Em novembro, a Polícia Civil deflagrou a Operação Andrômeda na capital e prendeu a esposa de Fão, uma diarista de 29 anos. Ela é suspeita de atuar como “gerente” da Al Qaeda na ausência do marido, sendo responsável pela parte financeira do tráfico. Segundo o delegado Ramirez Almeida, a mulher estava foragida desde 2008, quando foi condenada por tráfico de drogas e associação ao tráfico. Neste período, ela teria se refugiado no município de Iguaracy, no Sertão da Paraíba, e há cerca de seis meses teria retornado para capital.
Na época da prisão, a Polícia Civil descobriu que a casa onde a diarista morava estava avaliada em R$ 400 mil, o que levantou suspeitas sobre a origem do patrimônio. Em depoimento, a mulher afirmava que recebia R$ 50 por faxina, cinco vezes por semana, o que resultaria em cerca de mil reais por mês e não seria suficiente para a construção do imóvel em apenas seis meses.


Da redação/G1PB

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