O deputado estadual Toinho do Sopão (PTN) concedeu entrevista exclusiva ao PB Agora nesta sexta-feira (23) e comentou detalhes da ultima campanha eleitoral, falou do relacionamento com o governador Ricardo Coutinho (PSB), com o ex-governador José Maranhão e da ação social desenvolvida pelo seu gabinete que beneficia diariamente duas mil pessoas em João Pessoa.
Dono de uma base eleitoral de quase setenta mil votos, Sopão mostrou-se arrependido de ter apoiado José Maranhão no segundo turno das últimas eleições estaduais e disse que não se ‘vendeu’ para políticos tradicionais na Paraíba.
“Jamais queria me vender, fui para o lado de Zé Maranhão, pois não votei em Ricardo nem no primeiro, nem no segundo turno e ele sabia que com trinta dias de antecedência eu estava eleito em face das pesquisas que elei dispunha”, pontuou.
MÁGOA: Sopão externou mágoas quando avaliou alguns comportamentos adotados pelo ex-governador
“Me arrependi bastante de ter ido para o lado de Zé Maranhão, pois q eu não poderia estar ao lado dele por infidelidade partidária, tive que ficar neutro, ele era para ter sido mais amigo mais camarada e ter respeitado o ponto de vista de ter apoiado ele no segundo turno e não ter falado de mim”, lembrou.
Sopão se disse alvo de ‘perseguição’
“Todos viram o que eu pedi, não pedi um voto a Ricardo e tão pouco a Maranhão. Por mudança acham que ganhei camioneta e apartamento, sentaram a pancade em mim. eu conversei com Ricardo no inicio da manha e conversei com Zé no turno da tarde. Tenho que ter uma camionete sim, encho ela para comprar o material do Sopão.O preconceito é grande!”, disparou.
O deputado campeão de votos nas últimas eleições se definiu como um representante dos mais humildes e revelou que doa praticamente todo o salário para a sua obra social.
“Eu sempre luto para ampliar o voto, muito assalariado estão com fome. Muita gente que esta ali no poder é rica de sabedoria e não aceita a votação que tivemos”, frisou.
Por fim Toinho do Sopão comemorou a meta de disponibilizar alimento para duas mil pessoas diariamente nas ruas de João Pessoa
“São recursos próprios: na Lagoa são quinhentos pratos, Duque de Caxias 500 pratos, Praça Aristides Lobo 500 pratos e na integração a mesma quantidade de sopa e pães”, explicou
O irreverente deputado lançou um desafio.
“Faço mais que o Governo e a Prefeitura em termos de comida; eu faço com meus recursos e eles fazem com o dinheiro do povo”, arrematou.
PB Agora
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