Ricardo Coutinho: “Quem não gosta de luta, que saia do governo”

No final da manhã deste domingo de Páscoa, 8, o governador Ricardo Coutinho fez um discurso dando boas vindas aos novos secretários e auxiliares que foram empossados durante solenidade no Palácio da Redenção. O gestor estadual aproveitou o momento para efetuar críticas e explicar a sua postura à frente do Governo do Estado.

Ricardo iniciou sua fala agradecendo aos que estão saindo do Governo, revelando que a motivação desses afastamentos foram de ordem eleitoral, por necessidade de adequações ou até mesmo por motivos pessoais. Respondendo as criticas da quantidade de mudanças que já foram feitas na administração estadual, ele respondeu que não tem problema com mudanças, principalmente se elas precisam ser feitas. O governador também revelou que essas alterações não ocorrem apenas por causa do período eleitoral, mas sim pela busca de resultados.

Para o gestor estadual, “a Paraíba tem um histórico de patronalismo muito forte. A coisa pública fica muito próxima da coisa privada. Tratam as secretarias como feudos, e isso é inaceitável”. Sobre a postura que cobra de seus secretários, Ricardo Coutinho destacou que esse é um espaço que deve ser ocupado por pessoas que tenham força de articulação e inteiração com os outros setores.

No discurso, o governador também criticou os veículos de comunicação, que para ele, muitas vezes deixam de revelar ações desenvolvidas pelo Estado que estão beneficiando a população. Segundo Ricardo, “o Estado sabe para onde vai. Não se discute com dados e fatos”. Na oportunidade ele citou obras realizadas na área de educação e saúde, e pediu mais visibilidade, que para ele não deve ser visto como propaganda, mas sim, como prestação de contas.

Mandado um recado para ex e atuais membros do governo, Ricardo Coutinho disse que “Quem não gosta de luta, saia do governo”, e acrescentou falando que o “governo é um produto de erros e acertos coletivos”, ressaltando que ele é o grande responsável pelos resultados obtidos, sejam eles bons ou ruins, porém, enfatizou que precisa de um governo compacto. “Governo é ônus e bônus, e esse ônus deve ser compartilhado”.

WScom