ABGLT pediu ao Conar imediata retirada do ar do comercial protagonizado pelo paraibano
A cervejaria Schincariol, que produz a cerveja Nova Schin, afirmou que vai retirar do ar o comercial "Maria Bonita". A decisão foi tomada após a Associação Brasileira de Gays, Lésbicas, Travestis, e Transexuais (ABGLT) enviar um comunicado ao Conselho Nacional de Autorregulamentação Publicitária (Conar) afirmando que o comercial discriminava a população travesti no Brasil.
Na peça publicitária, Amazam narra a história onde um homem descobre que a mulher pela qual está interessado é um travesti. Após perceber o engano, ele vira motivo de chacota entre os amigos.
Em nota, a cervejaria afirmou que "até o momento não foi notificada pelo Conar sobre o filme publicitário "Maria Bonita" da marca Nova Schin, mas que em respeito às pessoas que se sentiram, de alguma forma, afrontadas, a empresa retirou o filme do ar". O comercial mostra uma Festa de São João onde um homem supostamente se apaixona por uma mulher, mas após fazer uma "análise" percebe que trata-se de um travesti. A ABGLT afirma que "o homem travestido de mulher é objeto de escárnio, piada e deboche", no momento em que o narrador afirma que ele "de noite era Maria e de dia era João".
O comunicado da ABGLT afirma que "a população de travestis é entre as mais discriminadas no Brasil e que o comercial contribui para referendar e banalizar essa discriminação, ridicularizando a personagem travestida". Além disso, a associação afirma que "para entender nosso posicionamento, bastaria ridicularizar a personagem do comercial por causa da cor de sua pele ou por causa de sua raça, para perceber que o conteúdo é discriminatório". E ainda diz entender que "é preciso ter bom humor, mas não se deve utilizar-se da fragilidade de uma população para vender um produto. Isto não é condizente com o preceito constitucional da dignidade humana".
MaisPB com Terra
A cervejaria Schincariol, que produz a cerveja Nova Schin, afirmou que vai retirar do ar o comercial "Maria Bonita". A decisão foi tomada após a Associação Brasileira de Gays, Lésbicas, Travestis, e Transexuais (ABGLT) enviar um comunicado ao Conselho Nacional de Autorregulamentação Publicitária (Conar) afirmando que o comercial discriminava a população travesti no Brasil.
Na peça publicitária, Amazam narra a história onde um homem descobre que a mulher pela qual está interessado é um travesti. Após perceber o engano, ele vira motivo de chacota entre os amigos.
Em nota, a cervejaria afirmou que "até o momento não foi notificada pelo Conar sobre o filme publicitário "Maria Bonita" da marca Nova Schin, mas que em respeito às pessoas que se sentiram, de alguma forma, afrontadas, a empresa retirou o filme do ar". O comercial mostra uma Festa de São João onde um homem supostamente se apaixona por uma mulher, mas após fazer uma "análise" percebe que trata-se de um travesti. A ABGLT afirma que "o homem travestido de mulher é objeto de escárnio, piada e deboche", no momento em que o narrador afirma que ele "de noite era Maria e de dia era João".
O comunicado da ABGLT afirma que "a população de travestis é entre as mais discriminadas no Brasil e que o comercial contribui para referendar e banalizar essa discriminação, ridicularizando a personagem travestida". Além disso, a associação afirma que "para entender nosso posicionamento, bastaria ridicularizar a personagem do comercial por causa da cor de sua pele ou por causa de sua raça, para perceber que o conteúdo é discriminatório". E ainda diz entender que "é preciso ter bom humor, mas não se deve utilizar-se da fragilidade de uma população para vender um produto. Isto não é condizente com o preceito constitucional da dignidade humana".
MaisPB com Terra
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