A médica que foi flagrada usando dedos de silicone para marcar o ponto de colegas em Ferraz de Vasconcelos chegou ao Ministério Público (MP) às 9h30 desta sexta-feira (15) para prestar depoimento. Na chegada, ela não falou com a imprensa. Apenas o advogado Celestino Gomes Antunes disse que a cliente vai se manifestar no momento oportuno. Thauane Nunes Ferreira, de 29 anos, foi flagrada por guardas municipais usando dedos de silicone para marcar ponto para colegas no Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu), no domingo (10). Ela e outros cinco profissionais, incluindo o coordenador do serviço, Jorge Cury, foram afastados do trabalho pela prefeitura enquanto uma sindicância é feita.
Entenda o caso
No domingo, a Guarda Municipal gravou imagens do momento em que a médica Thauane fraudava o sistema. Com a médica, foram apreendidos seis dedos de silicone e comprovantes impressos pelo equipamento que controla o horário dos funcionários. Ela chegou a ser detida por falsificação de documento público, mas foi solta porque a Justiça concedeu um habeas corpus. Segundo a polícia, em seu depoimento Thauane contou como era o esquema e apontou que ele seria chefiado pelo então coordenador do Samu, Jorge Cury. De acordo com o advogado Celestino Gomes Antunes, a cliente fazia a marcação de ponto de colegas "em função do emprego, era uma condição de contratação." De acordo com o boletim de ocorrência, ela "confessou que fazia os registros em nome de médicos a mando do diretor Jorge Cury", segundo o boletim de ocorrência. O secretário municipal de Segurança, Carlos César Alves, disse que os médicos do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu) tinham que repassar o valor ganho pelos plantões não trabalhados ao coordenador da unidade, Jorge Cury. A vantagem dos profissionais seria a flexibilização da agenda para poder trabalhar em outros locais. “Cada médico que participava do esquema pagava R$ 1,2 mil por turno de 24 horas aos fins de semana para o Jorge Cury”. Alves ainda afirmou que o pagamento era feito por transferência bancária. (Gladys Peixoto e Pedro Carlos Leite/G1)
Entenda o caso
No domingo, a Guarda Municipal gravou imagens do momento em que a médica Thauane fraudava o sistema. Com a médica, foram apreendidos seis dedos de silicone e comprovantes impressos pelo equipamento que controla o horário dos funcionários. Ela chegou a ser detida por falsificação de documento público, mas foi solta porque a Justiça concedeu um habeas corpus. Segundo a polícia, em seu depoimento Thauane contou como era o esquema e apontou que ele seria chefiado pelo então coordenador do Samu, Jorge Cury. De acordo com o advogado Celestino Gomes Antunes, a cliente fazia a marcação de ponto de colegas "em função do emprego, era uma condição de contratação." De acordo com o boletim de ocorrência, ela "confessou que fazia os registros em nome de médicos a mando do diretor Jorge Cury", segundo o boletim de ocorrência. O secretário municipal de Segurança, Carlos César Alves, disse que os médicos do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu) tinham que repassar o valor ganho pelos plantões não trabalhados ao coordenador da unidade, Jorge Cury. A vantagem dos profissionais seria a flexibilização da agenda para poder trabalhar em outros locais. “Cada médico que participava do esquema pagava R$ 1,2 mil por turno de 24 horas aos fins de semana para o Jorge Cury”. Alves ainda afirmou que o pagamento era feito por transferência bancária. (Gladys Peixoto e Pedro Carlos Leite/G1)
(Foto: Pedro Carlos Leite/G1
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