O show da banda paraibana Magníficos, encerrando o XXIII Festival de Quadrilhas de Camocim foi marcado por uma tragédia. Por volta das 04:00h da manhã da segunda-feira (25), exatamente em frente ao palco, Leonardo Rodrigues da Costa, de 23 anos, libertado recentemente da cadeia pública da cidade, onde cumpria pena por tráfico de drogas, disparou um tiro de revólver 38 que, segundo relatos de testemunhas, deveria ter alvejado um sujeito conhecido por "Tatu", membro da Gangue do Machado.
Deveria, mas acabou acertando primeiro, na altura do abdômen, Jucivânia Sousa Tavares, de 19 anos. Depois de atravessar a vítima, a bala perfurou a virilha de Francisca Maria Pinho de Sousa, amiga de Jucivânia. As duas residem na cidade de Granja, estando ali como tantos outros jovens, que saíram da casa em busca de lazer e diversão. Logo após o tiro, uma verdadeira "clareira" formou-se em torno das duas mulheres, que já estavam caídas no chão.
As vítimas foram levadas para o Hospital Murilo Aguiar e de lá encaminhadas com urgência para a Santa Casa de Sobral. Jucivânia, atingida inicialmente, está em estado grave e corre sério risco de morte.
O barulho do tiro e a reação do público fez com que a banda Magníficos parasse imediatamente o show, e consequentemente o evento. Apontado como autor do disparo, Leonardo foi preso minutos depois, na pracinha do bairro dos Coqueiros, com a arma na cintura, pelo Cabo Batista e Soldados C.Félix, Mardônio E de Paula, todos da Força Tática de Apoio (FTA), que estavam na equipe de cerca de 50 homens que fazia a segurança do evento.
Léo, como é conhecido, responderá por homicídio e será recolhido à cadeia pública de Camocim, onde ficará, de novo, à disposição da justiça.
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