Pelo menos não como se espera...
Acabei de ver uma prévia da reportagem que irá ao ar na rede Record, neste domingo (14/08) sobre a fome na África e rapidamente me veio à mente uma pergunta: Como a comunidade internacional, incluindo os direitos humanos, pode permitir que se fizesse uma copa do mundo num país que, nem de longe e nem todo ele, é consumido pela fome, mas apenas uma parte dele e que sozinha já se supera, naquilo que conhecemos por miséria humana ? Como puderam permitir que se gastassem milhões (ou bilhões) de dólares na construção de estádios, enquanto crianças, centenas de crianças, simultaneamente morriam de fome do outro lado do país e que já era do conhecimento de todo mundo, essa miséria humana ?
No começo, antes mesmo daquela copa, quando ainda estavam construindo os estádios da África, cheguei a pensar que parte daqueles recursos recebidos, seriam destinados de alguma forma à aquela gente, para amenizar por algum tempo, tamanho sofrimento em razão da fome. O que está acontecendo com o mundo, que já não se importa mais com o “telhado do vizinho”, só porque não é o seu ?
Para minimizar um pouco o remorso de quem nada fez, o ideal agora seria promover uma série de eventos beneficentes (por parte dos artistas evidente) nos estádios construídos para abrigar a copa (em detrimento até, da vida de centenas de crianças que devem morrer diariamente pela fome), cuja renda fosse integralmente destinada à alimentação e assistência médica à toda aquela gente.
No começo, antes mesmo daquela copa, quando ainda estavam construindo os estádios da África, cheguei a pensar que parte daqueles recursos recebidos, seriam destinados de alguma forma à aquela gente, para amenizar por algum tempo, tamanho sofrimento em razão da fome. O que está acontecendo com o mundo, que já não se importa mais com o “telhado do vizinho”, só porque não é o seu ?
Para minimizar um pouco o remorso de quem nada fez, o ideal agora seria promover uma série de eventos beneficentes (por parte dos artistas evidente) nos estádios construídos para abrigar a copa (em detrimento até, da vida de centenas de crianças que devem morrer diariamente pela fome), cuja renda fosse integralmente destinada à alimentação e assistência médica à toda aquela gente.
É que certo que pela ética diplomática, nenhum país deve interferir nos costumes de outro país. Mas desde quando a fome é algo que se pode chamar de “costume” de um país? Será que o prazer e a alegria de assistir uma copa do mundo, supera tanto o espírito de solidariedade e caridade ? Sabemos que ninguém é perfeito, mas precisamos ser tão errados e inconseqüentes ?
Essa carta é para os nossos governantes e para a nação inteira, para que repensem mais em seus conceitos e prioridades, principalmente na questão espiritual, pois que certo será e até acredito, de que esse quadro pode se reverter e até se inverter, com todos aqueles que um dia, negligenciaram o terror da fome e de seus inocentes famintos, para satisfazer aos desejos de lucro, em troca de algumas semanas de diversão.
Somos pelo o que somos.
Que Deus nos perdoe.
Viver bem é Possível !
Somos pelo o que somos.
Que Deus nos perdoe.
Viver bem é Possível !
Amadeu Epifanio em Forúm brasileiro de Segurança Pública