Revoltada, família da vítima cobra justiça. Acusada só se pronuncia perante o juiz
Uma grave denúncia ocorreu a alguns dias na Rua Santo Antônio, no município de Duas Estradas. Trata-se de um abuso sexual sofrido por uma adolescente de 14 anos e cometido por uma mulher de 21 anos. Meg Adelizaipe é vizinha da família da vítima a qual mantinha relações sexuais desde quando a garota tinha 9 anos. Essas informações foram dadas pela irmã da jovem, Jackeline Alvino de Oliveira, de 25 anos
(foto esquerda).
Por serem vizinhos, dificilmente surgiria algum tipo de desconfiança entre as duas famílias, mesmo por que a menor sempre freqüentava a casa de Meg e a convivência dava espaço a uma maior intimidade, provável oportunidade para a realização de tal ato torpe e vil por parte da acusada que, conforme afirmação de Jackeline, submetia a vítima à exibição de vídeos pornográficos como forma de “prepará-la” para o abuso. Em seguida as duas trocavam carícias até que a acusada inseria objetos e até o dedo nas partes íntimas da jovem.
Após 7 anos, a adolescente resolveu contar tudo o que aconteceu ao pais que ficaram em estado de choque. O pai da garota, conhecido como “Geraldo Vaqueiro“
(foto à direita) não conteve a emoção perante a Rádio Rural e ao Nordeste1 no momento da entrevista por conta da atrocidade possivelmente cometida por Meg.
A adolescente foi encaminhada ao Conselho Tutelar onde as conselheiras Maria do Rosário e Maria Célia prestaram toda a assistência necessária, em seguida a jovem foi conduzida para o IML onde realizaram exame de conjunção carnal.
Por fim a Delegacia de Polícia de Duas Estradas foi acionada, e a família da vítima fez o Boletim de Ocorrência com o Del. Fábio Acciollo. Cabe agora à Justiça solucionar esse caso.
Em meio a tudo o que aconteceu, a jovem evita sair de casa por conta das piadas e indiretas que as pessoas fazem, razão essa que a fez se afastar do colégio onde estudava. Uma psicóloga a acompanha e sua família presta todo o apoio. Apesar de toda a fatalidade, os pais da menina reconhecem que Meg é a única responsável e que deve pagar pelo crime cometido.
Por outro lado, a acusada alegou não dar nenhum esclarecimento e que só responde em juízo.
Nordeste 1