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quinta-feira, 1 de março de 2012

Pacientes do SUS relatam problemas mesmo em cidades bem avaliadas



G1 visitou centros de atendimento médico em oito cidades avaliadas.
Mesmo nas que tiveram boas notas, usuários fazem reclamações.

Do G1, em São Paulo

Usuários do Sistema Único de Saúde (SUS) nas cidades mais mal avaliadas no ranking divulgado nesta quinta-feira (1º) relatam situações de caos e dificuldades no atendimento que chegam a lembrar “cenário de guerra”, segundo pacientes. Mesmo em cidades que foram mais bem avaliadas pelos usuários, entretanto, é possível ouvir reclamações de que a boa nota não é necessariamente sinônimo de atendimento bom, e alguns pacientes relatam espera de mais de 3 horas por atendimento.
Lotação em sala improvisada para atendimento de pacientes em hospital de Fortaleza é chamada por pacientes e visitantes de "piscinão" (Foto: André Teixeira/G1)Lotação em sala improvisada para atendimento de pacientes em hospital de Fortaleza é chamada por pacientes e visitantes de "piscinão" (Foto: André Teixeira/G1)
G1 visitou hospitais de oito das cidades que se destacaram no ranking divulgado pelo governo, e entrevistou pacientes que buscavam atendimento médico. A longa espera foi a principal reclamação ouvida em postos médicos da rede pública de Vitória, Curitiba, Ribeirão Preto e Arco Íris – que ficaram nos primeiros lugares da lista. Já nas cidades com pior avaliação - Fortaleza, Rio de Janeiro, Distrito Federal e João Pessoa-, as reclamações incluem falta de leitos, fila de pessoas no chão do hospital, alagamentos dentro dos locais de atendimento e uma situação que “parece que houve a terceira guerra mundial”, segundo uma paciente ouvida em Fortaleza.
As mais bem avaliadas
Vitória -
 Em dois centros de pronto-atendimento de Vitória (ES), vários pacientes contestaram a posição da cidade no topo do ranking divulgado pelo governo. A principal reclamação ouvida foi a respeito da espera, que passava de duas horas para alguns pacientes. "Estou há mais de 3 horas esperando ser atendida, com muita dor no pé", disse a dona de casa Jamara Batista.
Capitais (Grupo 1)IDSUS 2012
Vitória7,08
Curitiba6,96
Florianópolis6,67
Porto Alegre6,51
Goiânia6,48
Belo Horizonte6,40
São Paulo6,21
Campo Grande6,00
São Luís5,94
Recife5,91
Natal5,90
Salvador5,87
Teresina5,62
Manaus5,58
Cuiabá5,55
João Pessoa5,33
Fortaleza5,18
Brasília5,09
Maceió5,04
Belém4,57
Rio de Janeiro4,33
Curitiba - O tempo de espera também é a principal reclamação em Curitiba, que ficou em segundo lugar no ranking. Nos Centros Municipais de Urgências Médicas (CMUM), os adultos precisavam esperar três horas e vinte minutos para serem atendidos. A comerciante Maria Sueli Firmino Moraes esperou uma hora e meia para que sua mãe, de 82 anos, fosse atendida.

Ribeirão Preto - A vendedora Dinamar Silva, de 42 anos, aguarda desde janeiro por uma consulta para o filho de 16 anos . “Eu marquei uma consulta para mim em janeiro e sabe para quando eles agendaram? Para julho”, relata. Com todas as cadeiras da sala de espera ocupadas em um hospital de Ribeirão Preto, algumas pessoas tiveram queaguardar atendimento em bancos na parte externa da unidade, sob calor de 36,4ºC.
Arco-Íris - Cidade de SP com 1.925 habitantes não vive a realidade de filas para conseguir senha, espera de horas pelo atendimento médico e outros problemas comuns na saúde pública em boa parte do país.

As mais mal avaliadas
Rio de Janeiro –
 Longas filas de espera, equipamentos quebrados e falta de profissionais são as principais reclamações de pacientes que procuram por atendimento médico nos hospitais da rede municipal de saúde do Rio. OG1 visitou duas das maiores emergência da rede pública de saúde carioca. Segundo parentes de pacientes, em alguns casos, o atendimento é feito em corredores e em macas no chão, ou até mesmo em cadeiras.

Distrito Federal - A capital recebeu a segunda pior nota no ranking de avaliação do sistema público de saúde. No Hospital de Base de Brasília, principal instituição da rede pública no DF, pacientes disseram que chegam a esperar atendimento sentados no chão.

Fortaleza - Os pacientes e familiares do Hospital Geral de Fortaleza, no Ceará, descrevem a sala improvisada de atendimento na recepção do hospital como um "cenário de guerra". No hospital, uma das alas do hospital é chamada entre os pacientes e visitantes como "piscinão", devido à lotação. Ainda de acordo com os pacientes, quando chove, a água invade a sala e molha os internos.

João Pessoa - Pacientes que dependem do SUS para se tratar em João Pessoa sofrem por conta da falta de medicamentos e de equipes médicas, além de enfrentar a superlotação dos princiapais hospitais públicos e até uso indevido de ferramentas domésticas em procedimentos cirúrgicos.

Arte IDSUS 2012 (Foto: Editoria de Arte/G1)

Prefeito do Sertão é multado em R$ 164 mil



Prefeito do Sertão é multado em R$ 164 mil
O Tribunal de Contas da Paraíba emitiu parecer contrário à aprovação das Contas de 2010 do prefeito de Princesa Isabel Thiago Pereira de Sousa Soares, a quem concedeu o prazo de 60 dias para a devolução voluntária de R$ 164.258,86 aos cofres municipais, sob pena de cobrança executiva pelo Ministério Público Estadual.

A decisão, da qual ainda cabe recurso, deu-se conforme proposta do auditor Renato Sérgio Santiago Melo, relator do processo.

O prefeito de Princesa Isabel respondeu por dispêndios não comprovados com pessoal, lançamento de repasses previdenciários também sem comprovação e omissão de receita extraorçamentária decorrente da retenção de contribuições de servidores do município ao INSS e ao órgão próprio de previdência.

A ele foi aplicada, ainda, multa de R$ 4.150,00.

Tiveram suas contas aprovadas na sessão plenária desta quarta-feira (29) os prefeitos de Mari (Antonio Gomes da Silva, 2010) e Salgadinho (Débora Cristiane Farias Morais, 2009), Taperoá (Deoclécio Moura Filho, 2009) e Caiçara (Hugo Antonio Lisboa Alves, 2009).

Foram aprovadas, também, as contas das Câmaras Municipais de Juazeirinho (2010) e Mamanguape (2009) e, ainda, as contas da Secretaria de Estado do Turismo e do Desenvolvimento Econômico (2009), do Fundo estadual de Habitação e Regularização Fundiária de Interesse (2010) e do Fundo Especial do Corpo de Bombeiros (2010, com ressalvas).

Iniciada às 9 horas sob a presidência do conselheiro Fernando Catão, a sessão plenária do TCE teve as participações dos também conselheiros Fábio Nogueira, Arnóbio Viana, Arthur Cunha Lima, Nominando Diniz e Umberto Porto e, ainda, dos auditores substitutos de conselheiros Marcos Costa, Antonio Cláudio Silva Santos, Antonio Gomes Vieira Filho, Renato Sérgio e Oscar Mamede Santiago Melo.

O Ministério Público de Contas esteve representado pela procuradora geral Isabella Barbosa Marinho Falcão.


Assessoria

Cássio revela que RC tem o mesmo problema que ele teve com presidente



O senador Cássio Cunha Lima (PSDB) revelou ao MaisPB detalhes da relação do Governo do Estado com a presidência da República e deixou claro que ‘picuinha’ política de aliados do PT na Paraíba impedem que presidentes estejam no Estado.

Mesmo tendo visitado o Rio Grande do Norte, Pernambuco e Ceará, a presidente Dilma Rousseff (PT) ainda não apareceu na Paraíba, nem mesmo no período eleitoral. A visita da presidente foi anunciada pelo governador Ricardo Coutinho (PSDB) para o final de março, mas data ainda não foi confirmada pela presidência.

Ricardo deve está enfrentando a mesma dificuldade que Cássio enfrentou para receber a visita da presidente, com um agravante, o socialista é da base aliada do Governo Federal, porém, tem petistas e peemedebistas na oposição ao seu governo, o que pode preocupar o Planalto, que não pretende desagradar ‘gregos ou troianos’, ou seja, governistas e oposição local.

“Durante o meu mandato, o presidente Lula esteve na Paraíba em uma passagem rápida no lançamento da BR 101, vários ministros visitaram o Estado e outros deixaram de visitar porque, infelizmente, a base de sustentação do Governo Federal, naquela época, simplesmente impedia que autoridades do Governo Federal pudessem vir à Paraíba”, revelou Cunha Lima que é ex-governador do Estado.

Cássio reafirmou ainda que durante a sua gestão recebeu boicote dos aliados do Governo Federal para receber visita de autoridades federais na Paraíba. “É inadmissível isso, mas é verdade. Geddel Vieira veio à Paraíba contrariando a base do PT. O ex-ministro da Educação, Fernando Adadd, cancelou por duas vezes sua vinda à Paraíba, graças a pressão política que recebeu”.

O senador deixou claro que Ricardo Coutinho está passando pela mesma dificuldade. “Essa coisa prossegue. É desestimulante”, desabafou.

A definição para falta de unidade política dos representantes da Paraíba foi dada pelo próprio senador. “É falta de grandeza, de maturidade política. Nós temos que vencer este estágio”.




Écliton Monteiro - MaisPB  

Ricardo Marcelo condena quebra de quórum e promete cortar ponto dos deputados



O presidente da Assembleia Legislativa da Paraíba, deputado Ricardo Marcelo (PSDB), reprovou aatitude dos deputados da base do governo que se retiraram do plenário para quebrar o quórum de votação das Medidas Provisórias enviadas pelo governo. Entre as MP’s que estão para ser votadas, estar a que cria e a Secretaria da Fazenda, está é a mais polêmica, pois revoga o artigo que garante o subsídio dos agentes fiscais.
A atitude dos deputados que abandonaram o plenário recebeu a reprovação do presidente da CasaEpitácio Pessoa. Ricardo Marcelo disse que a quebra de quórum não foi correta e que nestes casos só resta a ele, o corte de ponto dos deputados.
“A quebra de quórum na sessão de hoje da ALPB não foi correta, já disse. Cortarei, sim, o ponto daqueles que obstruírem as votações. O que aconteceu na AL hoje não deve mais acontecer”.
Já o governador Ricardo Coutinho (PSB) mandou um recado para os deputados da situação. Ricardo disse aos aliados, durante evento no Palácio da Redenção, que o deputado que votar contra as MP’s de interesse do governo pode se considerar fora do seu grupo político.


Com portal midia