Vinte e oito pacientes, entre os quais idosos, internados em macas pelos corredores, cantos de paredes e embaixo de escada, alguns deles sem atendimento desde a última segunda-feira (10). Esta foi a situação encontrada pela Promotoria da Saúde de João Pessoa em inspeção pontual realizada, nesta sexta-feira (14), no Complexo Hospitalar Governador Tarcísio Burity, conhecido como Ortotrauma de Mangabeira.
De acordo com o promotor da Saúde, João Geraldo Barbosa, a Promotoria recebeu, nos últimos dias, denúncias a respeito da superlotação do hospital. O promotor manteve contato telefônico com a direção da unidade hospitalar que asseverou estar tomando as medidas necessárias à regularização da situação.
Entretanto, novas denúncias de que a situação persistia me levaram a realizar a inspeção juntamente com servidores do Ministério Público, quando constatamos in loco a grave situação de superlotação e falta de respeito com os usuários do SUS. Autorizados pelos pacientes que se encontravam nesta condição, documentamos por filmagem e fotografias a situação caótica vivenciada por eles, que se encontram internados de forma desumana”, informou o promotor.
Durante a inspeção, a diretora-geral do hospital Thatianny Monteiro e a diretora de Cuidados, Raquel, acompanharam a Promotoria. Segundo João Geraldo, elas afirmaram que ontem havia 35 pacientes nestas condições. “Inclusive já vem sendo situação frequente em razão do descumprimento da pactuação entre o Hospital de Emergência e Trauma Senador Humberto Lucena e o Complexo de Mangabeira, uma vez que alguns pacientes que estão no Ortotrauma deveriam estar sendo atendidos no Trauma, e muitas vezes não são”, disse o promotor.
Conforme o promotor da Saúde, a diretora do Complexo de Mangabeira informou que, desde a implantação do Acolhimento com Classificação de Risco no Trauma, o serviço do hospital de Mangabeira está em contínua superlotação. Foi repassado ao promotor cópia de documento enviado pela direção do hospital à secretária municipal de Saúde, Roseana Meira, informando a situação de superlotação. “A diretora informou ainda que a própria secretária havia confirmado por e-mail que teria comunicado a situação ao governador Ricardo Coutinho”, disse João Geraldo, acrescentando que recebeu ainda cópia da pactuação assinado entre os dois hospitais no último dia 27 de setembro.
“Lamento que, ao tempo em que se propaga o bom funcionamento do Trauma, por outro lado, se verifica gravíssima situação de superlotação no Ortotrauma, como se um restasse em prejuízo para que o outro seja apresentado como cartão de visita do modelo de pactuação que os gestores públicos pretendem disseminar na atual administração”, comentou o promotor.
Durante a inspeção, o promotor registrou obras que vêm sendo realizadas no Complexo de Mangabeira e reclamou da demora na inauguração. “Verificamos a existência de 30 novos leitos, os quais se já inaugurados podiam de imediato sanar o problema de superlotação. Solicitamos mais uma vez que a direção sensibilize a administração municipal para, de imediato, proceder a inauguração dos leitos, sob pena de, reunidas as demais documentações necessárias, de a Promotoria ingressar com uma ação civil pública na qual se tenha, como um dos pedidos de antecipação de tutela, a determinação judicial para celeridade, entrega e inauguração da ala de enfermarias com os 30 leitos”, concluiu João Geraldo.
De acordo com o promotor da Saúde, João Geraldo Barbosa, a Promotoria recebeu, nos últimos dias, denúncias a respeito da superlotação do hospital. O promotor manteve contato telefônico com a direção da unidade hospitalar que asseverou estar tomando as medidas necessárias à regularização da situação.
Entretanto, novas denúncias de que a situação persistia me levaram a realizar a inspeção juntamente com servidores do Ministério Público, quando constatamos in loco a grave situação de superlotação e falta de respeito com os usuários do SUS. Autorizados pelos pacientes que se encontravam nesta condição, documentamos por filmagem e fotografias a situação caótica vivenciada por eles, que se encontram internados de forma desumana”, informou o promotor.
Durante a inspeção, a diretora-geral do hospital Thatianny Monteiro e a diretora de Cuidados, Raquel, acompanharam a Promotoria. Segundo João Geraldo, elas afirmaram que ontem havia 35 pacientes nestas condições. “Inclusive já vem sendo situação frequente em razão do descumprimento da pactuação entre o Hospital de Emergência e Trauma Senador Humberto Lucena e o Complexo de Mangabeira, uma vez que alguns pacientes que estão no Ortotrauma deveriam estar sendo atendidos no Trauma, e muitas vezes não são”, disse o promotor.
Conforme o promotor da Saúde, a diretora do Complexo de Mangabeira informou que, desde a implantação do Acolhimento com Classificação de Risco no Trauma, o serviço do hospital de Mangabeira está em contínua superlotação. Foi repassado ao promotor cópia de documento enviado pela direção do hospital à secretária municipal de Saúde, Roseana Meira, informando a situação de superlotação. “A diretora informou ainda que a própria secretária havia confirmado por e-mail que teria comunicado a situação ao governador Ricardo Coutinho”, disse João Geraldo, acrescentando que recebeu ainda cópia da pactuação assinado entre os dois hospitais no último dia 27 de setembro.
“Lamento que, ao tempo em que se propaga o bom funcionamento do Trauma, por outro lado, se verifica gravíssima situação de superlotação no Ortotrauma, como se um restasse em prejuízo para que o outro seja apresentado como cartão de visita do modelo de pactuação que os gestores públicos pretendem disseminar na atual administração”, comentou o promotor.
Durante a inspeção, o promotor registrou obras que vêm sendo realizadas no Complexo de Mangabeira e reclamou da demora na inauguração. “Verificamos a existência de 30 novos leitos, os quais se já inaugurados podiam de imediato sanar o problema de superlotação. Solicitamos mais uma vez que a direção sensibilize a administração municipal para, de imediato, proceder a inauguração dos leitos, sob pena de, reunidas as demais documentações necessárias, de a Promotoria ingressar com uma ação civil pública na qual se tenha, como um dos pedidos de antecipação de tutela, a determinação judicial para celeridade, entrega e inauguração da ala de enfermarias com os 30 leitos”, concluiu João Geraldo.