João Paulo Medeiros
Do Jornal da Paraíba
Do Jornal da Paraíba
Depois de 64 assaltos, do medo provocado pelas ações criminosas e de 25 pedidos de demissões apresentados por frentistas somente este ano, os funcionários que trabalham nos postos de combustíveis de Campina Grande decidiram fazer um protesto. Eles se reúnem na manhã desta terça-feira (16) no auditório da Associação Comercial e Empresarial (ACCG) para definir se paralisam ou não as atividades.
Somente na segunda-feira (15), aconteceram três assaltos em postos de combustíveis da cidade. Em um semana, foram registrados dez casos.
A iniciativa dos frentistas, conforme o presidente do sindicato da categoria, Evanilson Almeida, já vem sendo debatida há meses, e apesar dos apelos, as ‘investidas’ dos bandidos continuam sendo realizadas com frequência.
“Nós não encontramos mais ninguém que queira trabalhar durante as noites e apenas este ano nós tivemos 25 pedidos de demissão, além dos muitos casos em que os trabalhadores chegam em acordos junto aos empresários e deixam o emprego”, explicou.
Em alguns casos, as ações dos assaltantes se repetem com facilidade e nem mesmo as câmeras e utensílios de segurança instalados nos estabelecimentos intimidam os criminosos. De acordo com o sindicato, um único posto de combustíveis, em Bodocongó, já foi alvo dos bandidos mais de 20 vezes este ano.
“Nós temos feito muitos apelos e tentando buscar soluções junto aos empresários, para que possamos amenizar esse quadro que é terrível e tem provocado danos sérios à categoria”, afirmou.
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