Nathielle Ferreira
Do Jornal da Paraíba
Do Jornal da Paraíba
O funcionamento nos hospitais universitários Lauro Wanderley, em João Pessoa, e Alcides Carneiro, em Campina Grande, deve continuar normal por mais alguns dias. Os servidores técnico-administrativos, que ameaçavam paralisar as atividades na segunda-feira (15), decidiram adiar o início da mobilização.
O assunto será discutido novamente na próxima quarta-feira, pelos funcionários de Campina Grande. Já em João Pessoa, a categoria se reunirá na sexta-feira. Enquanto isso, os funcionários continuarão comparecendo às duas instituições para trabalhar.
O presidente do Sindicato dos Trabalhadores em Ensino Superior da Paraíba (Sintespb), Rômulo Xavier, explicou que as duas reuniões terão o objetivo de discutir uma proposta de trabalho, elaborada para cada instituição, que vai reduzir pela metade o volume de atividades desempenhadas nos hospitais.
O motivo é que na semana passada a Justiça determinou que 50% dos servidores não deixem de trabalhar por conta da greve. Diante disso, o sindicato e os funcionários elaboraram uma proposta de funcionamento dos hospitais com apenas a metade dos servidores. “Iremos expor a proposta e definir como será feita a paralisação no HU, respeitando a determinação da Justiça”, garantiu.
Segundo o diretor do HU, João Batista, a ideia inicial é que os funcionários não deixem de comparecer ao trabalho. No entanto, eles irão reduzir o atendimento. “O servidor que fazia 16 agendamentos de consulta, por exemplo, só fará oito”, destaca.
Outra proposta, de acordo com o diretor, é que a greve não prejudique o atendimento de pacientes que já estão com consultas marcadas. “Esses pacientes serão atendidos em sua totalidade. Só quando o atendimento a essas pessoas for concluído, é que as novas consultas serão marcadas com redução”, esclareceu.
João Batista ainda informou que o ambulatório será a área mais atingida com a paralisação dos servidores. No local, são feitas mil consultas diárias em laboratórios e outras 2.500 em diversas especialidades médicas.
João Batista ainda informou que o ambulatório será a área mais atingida com a paralisação dos servidores. No local, são feitas mil consultas diárias em laboratórios e outras 2.500 em diversas especialidades médicas.
Mesmo com metade dos funcionários trabalhando, o diretor do HU acredita que terá condições de manter essa área do hospital aberta para reduzir os transtornos que certamente serão causados às quase 3.500 pessoas que procuram a unidade todos os dias. Em Campina Grande, a diretora do HU Alcides Carneiro, Alana Abrantes, informou que a unidade está funcionando normalmente e que ainda não há como prever as alterações que serão feitas no atendimento da unidade durante a greve.
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