Durante a noite desta segunda-feira, dia 18, os diretores do STIUPB dormiram na porta da Energisa em Patos.
“A greve é justa! Os trabalhadores da Energisa não podem aceitar assédio moral, demissões e baixos salários. Vamos lutar pelos nossos direitos!”, diz Wilton Maia, presidente do Sindicato dos Trabalhadores nas Indústrias Urbanas da Paraíba – STIUPB.
A greve dos trabalhadores da Energisa chega ao seu segundo dia com saldo de paralisações em várias cidades da Paraíba. De acordo com diretores sindicais, a adesão dos trabalhadores ao movimento foi maior em Campina Grande e nesta terça-feira, dia 19, as cidades de Guarabira, Sousa, Itaporanga, Esperança, Itabaiana e Patos decidiram radicalizar as ações.
Durante a noite desta segunda-feira, dia 18, os diretores do STIUPB dormiram na porta da Energisa em Patos. Francisco Sales, membro do Sindicato, disse que a ação foi necessária, pois chefes de setores da empresa estavam obrigando os trabalhadores a pegarem as viaturas e levar para suas casas, evitando assim paralisação em alguns serviços.
Trabalhadores que aderiram à greve denunciaram a reportagem do Patosonline.com que estão sendo ameaçados de punição por terem aderido ao movimento. “O chefe do meu setor em chamou e disse para me preparar que vai ter troco. Eu estou na greve por não aceitar os baixos salários de uma empresa que tem lucros milionários e não nos trata com dignidade”, disse um dos grevistas que pediu para não ser identificado.
Na manhã desta terça-feira, taxistas foram buscar trabalhadores na porta da Energisa para se deslocar aos veículos que estavam em outros pontos da cidade. A medida da empresa foi feita para que os grevistas não impedissem a saída das viaturas. O STIUPB afirma que está sendo cumprida a determinação que garante 30% dos trabalhadores durante a greve.
Na agencia de atendimento da Energisa na Rua do Prado, Centro de Patos, foi colocada uma faixa sobre a greve. Os consumidores que buscam a agencia são comunicados pelos grevistas que esta não funcionará durante o período da mobilização.
Emanuel Escarião, membro do comando de greve, informou que existe a expectativa de expansão do movimento para as demais cidades do Estado.
Patos Online
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